sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Vacina contra câncer de próstata

Todo homem tem uma glândula que fica na 
parte baixa do abdômen e recebe o nome de
 próstata. É ela que produz parte do sêmen, 
que é liberado durante o ato sexual. O problema
 é que muitos homens sofrem de câncer de próstata. 
No Brasil, ele é o segundo mais frequente em
 pessoas do sexo masculino, ficando atrás 
apenas de câncer de pele.

A maioria dos acometidos tem mais de 65 anos 
de idade e, como alguns desses tumores crescem 
de forma rápida e espalham-se por outros órgãos,
 é necessário que os homens fiquem atentos e vão
 frequentemente ao médico para fazerem os exames 
necessários. A boa notícia é que o Brasil desenvolveu
 uma vacina que está obtendo bons resultados
 e pode ser uma aliada no tratamento e prevenção 
da doença.
O problema é que muitos homens sofrem de câncer de próstata. No Brasil, ele é o segundo mais frequente em pessoas do sexo masculino, ficando atrás apenas de câncer de pele.  A maioria dos acometidos tem mais de 65 anos de idade e, como alguns desses tumores crescem de forma rápida e espalham-se por outros órgãos, é necessário que os homens fiquem atentos e vão frequentemente ao médico para fazerem os exames necessários. A boa notícia é que o Brasil desenvolveu uma vacina que está obtendo bons resultados e pode ser uma aliada no tratamento e prevenção da doença.

VACINA CONTRA CÂNCER DE PRÓSTATA DESENVOLVIDA

 NO BRASIL



Uma pesquisa realizada no estado do Rio Grande
 do Sul já deu frutos bastante promissores. A vacina
 desenvolvida foi testada em humanos e obteve
 uma resposta eficaz, melhor do que uma
 medicação que já está sendo usada nos 
EUA desde 2010. ”Obtivemos taxas espetaculares 
de redução da doença e de diminuição da mortalidade
 por câncer de próstata”, disse à Agência Efe 
o pesquisador Fernando Kreutz, responsável pela
 pesquisa e dono do FK Biotec, o laboratório com
 sede em Porto Alegre que patenteou a vacina.

O laboratório pretende lançar a vacina em no máximo
 três anos. Ela atua estimulando o sistema imunológico
 e ajudando a identificar e eliminar as células 
cancerígenas. De acordo com o responsável por
 essa inovação, embora o ponto de partida para 
a pesquisa e elaboração de produtos tenha sido
 o câncer de próstata, os cientistas acreditam que 
a mesma vacina possa ser usada para outros tratamentos.

Eles já começaram a fazer estudos usando a vacina 
no tratamento de câncer de mama, de pâncreas, 
de intestino e melanoma. Embora o número de
 pessoas tratadas tenha sido pequeno e ainda não 
possa dar uma resposta eficaz para a eficiência do 
uso ou não no tratamento de outras doenças, um 
dos indivíduos tratados impressionou aos pesquisadores.
 Era um paciente com câncer de pâncreas que teve
 uma resposta clínica parcial.
Como o fármaco foi criado?

Para elaborar essa vacina os pesquisadores usam as 

células do tumor do próprio paciente. É feita uma 
coleta do tumor de cada um dos tratados e elaborada 
a vacina especial. Essa, depois de elaborada e aplicada, 
estimula o organismo a entender que as células 
tumorais são intrusas que não deveriam estar no corpo. 
Com isso, o organismo começa a combatê-las e a 
eliminá-las. Como visto, trata-se de uma vacina 
para tratamento e não para prevenção da doença.

Para ter a certeza de que essa técnica era realmente
 eficaz, um primeiro estudo foi realizado utilizando 
107 pacientes com câncer de próstata diagnosticado 
e em estado avançado. Todos já tinham sido submetidos 
à cirurgia ou retirado a próstata. Além disso, foram 
acompanhados por cinco anos depois de vacinados. 
O resultado foi bom, pois 85% dos pacientes 
vacinados não possuíam mais o PSA cinco. Já os
 não vacinados e apenas submetidos aos outros 
tratamentos apenas 48% não possuíam mais o PSA. 
A mortalidade dos vacinados foi de 9% enquanto 
a dos não vacinados chega a 19%.

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