quinta-feira, 31 de maio de 2012

IAnotícia: Estamos na era dos grandes terremotos?

Uma série de terremotos devastadores atingiram todo o mundo nos últimos anos – desde o Japão, passando pelo Chile e pelo Haiti – provocando receio de que nosso planeta possa enfrentar tremores ainda mais catastróficos no futuro próximo.

Três equipes de pesquisa já vasculharam o histórico global de 110 anos de registros sísmicos para tentar descobrir se há uma espécie de tendência de terremotos devastadores.

Alguns dizem que sim, outros discordam.
Uma dupla de pesquisadores encontrou o que eles chamaram de “megaterremotos”, abalos de magnitude igual ou superior a 9 pontos na Escala Richter. Um grupo de três destes tremores devastadores ocorreu entre 1952 e 1964, incluindo o terremoto de magnitude 9,5 no Chile, em 1960, o maior terremoto já registrado na Terra.


Outro conjunto de fenômenos, ainda maior, aconteceu entre 1950 a 1965 e envolveu terremotos de magnitude igual ou superior a 8,6, contam Charles Bufe e David Perkins, sismólogos do Centro de Pesquisa Geológica dos EUA, em Golden, Colorado. Eles especulam que o terremoto de força 8,4 no Peru, em 2001, pode ter marcado o início de uma nova sequência de grandes terremotos globais que estamos experimentando atualmente.

“Isso não significa o Juízo Final”, tranquiliza Bufe. “Não acredito que grandes terremotos vão ocorrer durante um longo período de tempo. Nós só estamos dizendo que parece haver um agrupamento neste momento, com uma probabilidade maior do que o normal de acontecerem terremotos de grandes proporções”, explica. “Não dá para precisar quanto tempo pode durar este agrupamento. Se não houver outro grande terremoto em anos, talvez nos próximos 10 ou 12, eu diria que provavelmente estaremos fora do agrupamento”, acredita.

Bufe sugere que, através do envio de ondas sísmicas que viajam ao redor da superfície do planeta, terremotos muito fortes podem enfraquecer ainda mais as zonas de falhas que já estão muito debilitadas. “Há uma chance de cerca de 50% de vermos um outro abalo de magnitude 9 dentro das próximas décadas”, prevê.

Apenas coincidência?

Por outro lado, este aumento recente de megaterremotos pode apenas refletir flutuações aleatórias nos padrões globais de atividade sísmica. Andrew Michael, pesquisador estatístico do Centro de Pesquisa Geológica dos EUA, sugere que este padrão de agrupamento desaparece quando as réplicas – tremores secundários que seguem um abalo grande – são levadas em consideração.

“A lição mais importante é que o acaso não significa distribuição uniforme no tempo – em vez disso, processos aleatórios podem criar agrupamento aparente e é importante considerar cuidadosamente se esses agrupamentos, ou épocas de menor atividade sísmica, vão além do que é esperado de uma amostragem aleatória”, ressalta Michael.

Se o agrupamento aparente desses terremotos é uma questão de coincidência, os sismólogos não podem prever quando outro grande tremor vai ocorrer no futuro próximo. “A recente onda de grandes terremotos pode ser explicada pela flutuação aleatória sem poder de previsão para o futuro”, garante Michael.

Registro de longo prazo

O sismólogo Richard Aster e seus colegas, do Instituto de Mineração e Tecnologia, no Novo México, Estados Unidos, observaram o histórico de terremotos juntamente com outros achados recentes para criar um registo de longa duração do tamanho cumulativo de terremotos em todo o mundo.

Eles sugerem que houve relativamente baixos índices de grandes terremotos durante os períodos entre 1907 e 1950 e de 1967 até 2004. Por outro lado, eles encontraram uma taxa alta de megaterremotos durante o período de 1950 a 1967 e parece haver outra ascensão a partir de 2004, desde o terremoto devastador de magnitude 9,2 que atingiu a Indonésia e gerou um enorme tsunami no final daquele ano.

Progressos na compreensão da existência ou não de eras de grandes terremotos são lentos tendo em vista que “simplesmente não acontecem tantos terremotos grandes assim para produzir uma melhor amostragem deste processo natural”, conta Aster. “Temos poucos sismos de magnitude superior a 9 por século. Felizmente para o nosso planeta, esses eventos são raros. Houve apenas 14 terremotos de magnitude superior a 8,5 nos últimos 111 anos”, completa. 


Fonte: LiveScience

Branca de Neve e o Caçador - Trailer legendado




"Espelho, Espelho Meu" ainda nem saiu de cartaz e outro filme baseado no mesmo conto de fadas estreia mundialmente nesta sexta-feira (31). "Branca de Neve e o Caçador", porém, abandona o tom doce e colorido da fábula e investe no que ela tinha de mais sombrio, sem ser gótico. Mais do que isso: inova ao colocar a mocinha, antes indefesa, de armadura no campo de batalha. O fato de ela ser interpretada por Kristen Stewart, estrela da "Saga Crepúsculo" e do vindouro "Na Estrada", só ajuda na ambição de colocar a superprodução no topo das bilheterias.
Kristen Stewart pronta para a guerra em 'Branca de Neve e o Caçador'. Foto: Divulgação
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O ponto de partida é o mesmo da história escrita pelos irmãos Grimm, embora de cara já demonstre uma diferença fundamental. Ao espetar o dedo no espinho de uma rosa solitária em meio à neve no jardim do castelo, a rainha de um reino indeterminado deseja que a filha em seu ventre seja "branca como a neve, com cabelos pretos como o corvo e forte como esta rosa". A alusão à força, ausente do conto de fadas, é uma das muitas liberdades que os roteiristas (entre eles o iraniano Hossein Amini, de"Drive") tomaram e pavimenta o caminho para que depois Branca de Neve vire, digamos, uma guerreira, mesmo que improvável.
Foto: DivulgaçãoChris Hemsworth e Kristen Stewart com o diretor Rupert Sanders no set
O espírito é o da fantasia medieval, tão na moda desde o sucesso da série "Game of Thrones" – música celta e a paisagem úmida das colinas da Grã-Bretanha. Há um parentesco forte com os filmes da série "O Senhor dos Anéis" e produções similares da década de 1980, como "O Feitiço de Áquila" e "A Lenda", de onde o diretor estreante Rupert Sanders, egresso do mercado publicitário, evidentemente buscou inspiração.
Trafegar por essa atmosfera pode ser arriscado, mas o acerto de "Branca de Neve e o Caçador" é, na medida do possível, tentar manter os pés na realidade e abolir os sinais de doçura que o conto de fadas, celebrizado pela Disney, ganhou com o tempo. O universo fantosioso de Sanders é impiedoso e ameaçador, com pobreza evidente, lama por todos os lados, sinais de podridão e anões que dizem gostar de matar mulheres.
A madrasta Ravenna, interpretada por Charlize Theron, simboliza bem essa visão de mundo e é o que o filme tem de melhor. Ela se casa com o pai de Branca de Neve, um rei viúvo, e na noite de núpcias já diz a que veio: "As mulheres são usadas pelos homens e depois jogadas como sobras aos cachorros", afirma, num surto feminista, para depois tomar o trono e finalmente se tornar rainha má.
Ravenna faz jus ao título. Vaidosa, a feiticeira suga (literalmente) a juventude de garotas para se manter bela. Tem mais: come vísceras usando garras de metal nos dedos, quase arranca o coração de um rapaz (numa referência à cena de "Indiana Jones e o Templo da Perdição") e é tão malvada que ao apertar uma flor a transforma em cinzas. Não bastasse, é praticamente imortal, a não ser por seu ponto fraco: Branca de Neve, a única mais bela do que ela, de quem precisa comer o coração (!) para nunca mais se preocupar em envelhecer. 
Um personagem extremo assim teria tudo para cair no exagero e virar uma caricatura. Theron anda pela corda-bamba, mas consegue se manter íntegra até o final, numa performance poderosa, auxiliada por um raro lampejo que se tem do passado de Ravenna e de sua transformação no que ela é no presente. O quadro é completado por uma maquiagem competentíssima, efeitos especiais de primeira (a metaforfose da bruxa em corvos é sensacional) e um figurino exuberante, da oscarizada Colleen Atwood.
Foto: DivulgaçãoCharlize Theron: destaque como rainha má
E Branca de Neve? Bem, Kristen Stewart mantém as mesmas expressões e os olhos marejados que aprendeu na "Saga Crepúsculo" – afinal de contas, eles funcionam –, e convence, inclusive, com sua relação sobrenatural com animais (ela doma até um troll). O mesmo não se pode dizer de seu ímpeto guerreiro rumo ao final. De uma princesa que mal sabia se virar ela passa a comandar um exército, com direito a discurso motivacional e tudo mais. Não chega a ofender, mas também não conta pontos a favor.
O mesmo se pode dizer dos personagens masculinos, meros adereços para as mulheres. Até o caçador vivido por Chris Hemsworth, o Thor da Marvel, que estranhamente pulou de uma ponta no conto de fadas para o título do filme. Sim, é ele quem conduz a heroína pela maligna Floresta Negra e pelo resto da história, mas não há nada que faça dele um verdadeiro protagonista. Esse papel talvez coubesse a William (Sam Claflin), filho do duque Hammond e interesse amoroso de Branca de Neve, que, sabe-se lá por que, nunca se concretiza.
Sobram os anões, um timaço de atores encolhidos digitalmente, mais ou menos como os hobbits de Peter Jackson. Bob Hoskins, Ian McShane, Nick Frost, Toby Jones e Ray Winstone, entre outros (eles são oito no total), se contentaram em aparecer pouco, usar penteados excêntricos e ser o alívio cômico do filme, por mais que tentem bancar os durões, desconstruindo a meiguice da Disney. "Se alguém começar a assobiar, arrebento", alerta um deles.

O que é preciso para doar sangue?


Digamos que você é uma pessoa altruísta, e resolveu doar sangue. Chegando lá, você tinha tomado uma vacina da gripe, ou mostrava sinais de um herpes na boca, e foi barrado. Então, perguntamos: o que é preciso para doar sangue? Muito mais do que apenas vontade.
Doar sangue não é perigoso e não causa nenhum problema, desde que o procedimento seja feito em um local de segurança (um hospital ou clínica com profissionais qualificados e material descartável e esterilizado).
A pessoa média tem cerca de cinco litros de sangue no corpo. Esse número, claro, varia conforme o peso e altura de cada um. Baseado nessa conta, os profissionais de saúde calculam o quanto do seu sangue você pode doar, e nada de ruim vai te acontecer (é preciso perder muito sangue para correr algum risco de vida, e você pode doar em média apenas até 450 ml de sangue).
Os componentes do sangue que você doou se repõe automaticamente em seu corpo aos poucos. O plasma, por exemplo, é reposto pelo organismo apenas um dia após a doação. Em algumas semanas, todos os outros componentes também já foram completamente repostos.
Os homens podem doar sangue a cada 2 meses, e as mulheres a cada 3 meses.
Não precisa se desesperar se você entrar em um hospital e ver gente desmaiando após doar sangue. Hipotensão arterial, sudorese e tontura são sintomas passageiros, causados geralmente por ansiedade ao doar sangue. Ou seja, relaxe, e provavelmente você não vai sentir nada disso.
Viu que não tem perigo, e ainda quer doar sangue? Ótimo. Mas para que não haja nenhum perigo ao paciente que recebe esse sangue também, o doador precisa se encaixar em uma série de exigências. Vamos conhecê-las?
Requisitos para doar sangue
Eu disse que a pessoa média tem cinco litros de sangue, mas que isso variava, certo? O fato é que cerca de 7% do nosso peso é sangue. Sendo assim, uma pessoa de 50 quilos teria 3,5 litros de sangue, e uma pessoa com 70 quilos teria cerca de 5 litros de sangue. Entendeu?
É por isso que pessoas muito magrinhas não são boas candidatas para doar sangue. Elas têm menos sangue, e perdê-lo pode não ser a melhor ideia do mundo. Também, algumas doenças lhe impedem de doar sangue – elas podem viajar junto com seu sangue para o paciente que vai recebê-lo. E deixá-lo doente é o oposto do que queremos, certo? Gripe e febre impedem as pessoas de doar sangue enquanto elas estiverem doentes, já AIDS e outras condições são empecilhos duradouros.
Ter feito algumas cirurgias também lhe deixa impossibilitado de doar sangue, mas apenas temporariamente. É para o seu próprio bem: em recuperação, você precisa do seu sangue. Pelo mesmo motivo, grávidas e mamães que acabaram de dar à luz ou estão amamentando não podem doar sangue.
Para doar sangue, você vai ter que passar por uma entrevista, e vai ouvir certas perguntas sobre sua vida pessoal e sexual – por exemplo, se você fez uma tatuagem recentemente ou se tem mais de um parceiro sexual. Não se sinta ofendido, e seja extremamente sincero nas respostas.
Uma tatuagem abre uma “ferida” na sua pele: são milhões de furinhos que ficam abertos por um tempão e podem lhe deixar mais propícios a pegar doenças. Múltiplos parceiros sexuais também representam um comportamento de risco que lhe deixa mais propenso a doenças. Não é que estamos julgamos você. Mas não queremos aumentar o risco de pegar doenças em ninguém, certo?
Então, conheça os requisitos para se doar sangue, de forma geral:
  • Ter mais de 18 e menos de 60 anos;
  • Ter um documento de identificação válido;
  • Ter mais de 50 quilos;
  • Estar em boas condições de saúde (é recomendável boa alimentação e boa noite de sono no dia anterior);
  • Não estar em jejum;
  • Não estar grávida;
  • Não estar amamentando por no mínimo 3 meses;
  • Não ter tido nenhum parto nos últimos 3 meses;
  • Não ter feito uma cesariana nos últimos 6 meses;
  • Não ter sofrido aborto nos últimos 6 meses;
  • Não ter feito cirurgia de pequeno porte nos últimos 3 meses ou de grande porte nos últimos 6 meses;
  • Não ter feito nenhuma tatuagem no último ano;
  • Não ter feito acupuntura ou colocação de piercing em condições insalubres por um ano; em condições assépticas, com agulha descartável, é possível doar sangue após três dias (o profissional que coleta o sangue é que analisa e decide isso).
Doenças, remédios e vacinas: posso ou não posso doar?
Existem algumas vacinas, medicamentos ou doenças que impedem as pessoas de doar sangue temporariamente ou definitivamente.
Por exemplo, a vacinação para hepatite B impede a doação de sangue por 48 horas. Medicação é outro problema: dependendo do remédio que você está tomando não pode doar sangue até que ele saia do seu sistema.
Em caso de doenças como a gripe, é recomendável que você espere até 7 dias depois da cura para doar sangue. Já outras doenças, como hepatite após os 10 anos de idade, Doença de Chagas, malária e AIDS impedem as pessoas de doar sangue permanentemente.
Vacinas, remédios e doenças precisam ser examinados caso a caso. Se você tomou alguma vacina recentemente, está tomando ou tomou algum remédio recentemente, e tem ou teve alguma doença em toda a sua vida, é crucial informar ao profissional de saúde. Eles vão fazer essas perguntas antes de você doar sangue, mas se não quiser perder seu tempo de ir até lá só para descobrir que você não pode doar, ligue antes para se informar. Suas dúvidas podem ser esclarecidas facilmente.
E não se preocupe com o fato de você ter alguma doença e não saber. Você não vai infectar ninguém, mesmo sem querer. Por exemplo, antes de doar sangue, é feito um teste de anemia. Se você é anêmico e não estava sabendo, agora vai ficar sabendo. E não vai poder doar sangue.
Nada é deixado na mão da sorte: o sangue que vai para os pacientes em necessidade é muito bem analisado e cuidado. Sangues não adequados são descartados.
Desmentindo mitos
  • Doar sangue engorda ou emagrece? Não engorda porque você não ingere nada, e não emagrece porque a quantidade de sangue retirada é reposta no seu organismo.
  • Doar sangue afina ou engrossa o sangue? Não acontece nada com seu sangue, ele vai continuar o mesmo.
  • Doar sangue vicia? Não. Você vai doar só quando quiser.
  • Estou de dieta. Posso doar sangue? Pode. Mas ter uma boa alimentação no dia anterior é recomendável.
Situações de risco: porque não doar sangue
Lembra que eu comentei que você vai precisar responder algumas perguntas indiscretas antes de doar sangue? É porque certos comportamentos, nomeados “comportamentos de risco”, configuram situações de risco acrescido para se transmitir doenças através da doação de sangue. Você não pode doar sangue se:
  • Tiver múltiplos parceiros sexuais ocasionais ou eventuais sem uso de preservativo;
  • Usar drogas ilícitas;
  • Ter feito sexo em troca de dinheiro ou droga recentemente;
  • Ter sido vítima de estupro recentemente;
  • Ter parceiro sexual com exame reagente para infecções de transmissão sexual e sanguínea.
Repito: não é papel dos profissionais de saúde julgar ninguém. Mas não minta! Você não pode omitir informações que possam colocar a vida de alguém em risco.
Não precisa admitir que você teve certo comportamento se não quiser. Mas você deve retirar sua proposta de doar sangue, dizer que prefere não doar. Também pode recorrer ao Voto de Auto-Exclusão. Imediatamente antes da doação, de forma sigilosa e confidencial, o candidato pode resolver não doar o sangue. É uma oportunidade de não doar sangue se não for um candidato adequado à doação, e não colocar ninguém em risco.
O que é feito com meu sangue?
Seu sangue pode salvar a vida de até quatro pessoas. Após a coleta, ele é fracionado, ou seja, dividido, em vários concentrados: concentrado de glóbulos vermelhos (ou hemácias), concentrado de plaquetas, crioprecipitado e plasma fresco.
Esses componentes do sangue ficam em quarentena (sem poder serem usados para transfusão) até que todos os exames sorológicos e imunohematológicos sejam realizados na bolsa e garantam que ele é seguro.
As hemácias são transfundidas em caso de anemias ou grandes sangramentos. As plaquetas são transfundidas quando os pacientes não possuem número suficiente delas, ou sua qualidade não está boa para promover a coagulação. Pacientes com câncer submetidos à quimioterapia, por exemplo, muitas vezes precisam receber sangue, pois o tratamento diminui a quantidade de hemácias e/ou plaquetas no seu sangue.
O plasma e os fatores de coagulação concentrados são necessários para pacientes com hemofilia e outras condições que ocasionam sangramento.
Posso doar sangue para alguém em específico?
Pode. Mas a pessoa que vai receber tem que ser compatível com você: ter o mesmo tipo de sangue, com as mesmas características. Descobrir isso é trabalho dos profissionais de saúde. Nesse caso, você pode avisar para quem você quer que o sangue vá.
Doar sangue de forma voluntária significa que seu sangue será armazenado para ser transfundido em qualquer pessoa com o mesmo tipo que esteja precisando.
Você pode até doar sangue para si mesmo! Você pode armazenar uma reserva de seu próprio sangue para o caso de precisar de uma transfusão. Para isso, você precisa procurar um serviço de hemoterapia.
Porque doar sangue
Doar sangue é simples, rápido e não dói. Não traz qualquer risco ou prejuízo a sua saúde. No entanto, no Brasil, apenas 1,5% da população doa sangue anualmente. Desses, 75% é população de baixa renda, 70% estão na faixa etária de 26 a 45 anos, e 58% possuem ensino médio incompleto. Para você ver que inteligência nem sempre depende de escolaridade.
Digo isso porque, sim, doar sangue é um ato inteligente. Um a cada 10 pacientes hospitalizados necessitam de transfusão. O que vai acontecer se chegar o dia em que você será esse um? 1,5% de doadores vai ser suficiente para que você receba o sangue de que precisa?
Se cada cidadão saudável doasse sangue pelo menos duas vezes por ano, não seriam necessárias campanhas emergenciais para repor os estoques de sangue. Isso significa que, se a média de doadores doasse sangue pelo menos duas vezes ao ano, não haveria falta de sangue.
Não aposte com a sua vida. Não aposte com a vida de ninguém! Doar sangue muitas vezes é um ato altruísta, pela simples satisfação de ajudar alguém, mas em outros casos, pode muito bem ser a sua salvação: ajude a aumentar os bancos de sangue, para que nunca falte para você ou para alguém que você ama.
Você quer doar sangue e está apto para doar? Oba! Veja aqui uma lista de pontos pelo país onde você pode fazer esse gesto tão bonito.[FamemaHEMORGSINCA,SecretariadeSaúdePRFilantropiaAmigoDoadorPortaldaSaúde]

Escola de Teatro Grátis em São João de Meriti - Cursos e Oficinas

Venha fazer parte da primeira Escola de Teatro da Baixada – Totalmente gratuita!!

Em seu segundo ano de atividades, nosso projeto de Ponto de cultura CBTIJ em Ação – Teatro para Jovens, continua tendo seu foco na busca de uma identidade nacional, na difusão da Dramaturgia Brasileira para Infância e Juventude e na busca de uma ação com características brasileiras.
O CBTIJ em Ação – Teatro para Jovens é um curso de Formação Teatral não profissionalizante, composto das seguintes disciplinas: Interpretação Teatral, História do Teatro Brasileiro e sua Dramaturgia para Infância e Juventude, Expressão Corporal e Técnicas Circenses e Técnicas Teatrais.
O CBTIJ em Ação – Teatro para Jovens atenderá duas turmas com uma média de 25 (vinte e cinco) alunos a partir da faixa etária de 15 a 29 anos, atendendo a nova categorização de Juventude implementada pela Secretaria Nacional da Juventude.
O CBTIJ em Ação – Teatro para Jovens terá o seguinte funcionamento semanal: as aulas ocorrerão aos sábados e domingos, das 09h às 13h. O público alvo será o de jovens de 15 a 29 anos, preferencialmente os de baixa renda e freqüentando alguma unidade de ensino regular ou programas específicos de Educação como o PROJOVEM.
As aulas terão duração de noventa minutos por turma somando dois tempos diários e todas as turmas funcionarão simultaneamente. A grade curricular apresenta as seguintes Disciplinas: Interpretação Teatral – Capacitar o aluno em técnicas de representação baseados nos Métodos de: Análise Ativa de Eugênio Kusnet e Jogos e Improvisação Teatral de Viola Spolin; Expressão Corporal e Técnicas Circenses – Capacitar o aluno em técnicas de Expressão Corporal e Circenses; História do Teatro Brasileiro e sua Dramaturgia para Infância e Juventude – Introduzir o aluno na História e universo da Dramaturgia Nacional com o foco na Infância e Juventude conhecendo diversos autores e suas obras e Técnica teatrais, Teatro de Rua, Palhaçaria, etc.
Ao final do 2º e do 3º ano, será montada um espetáculo teatral, onde os alunos participarão de todo processo de criação teatral.
Local
Rua J. Moacir Marques Morgado, 65 Centro – São João do Meriti
As inscrições continuam abertas, sempre aos sábados, no local.
Informações:
Lino Rocca – (: 8658.7158 cetateatro@yahoo.com.br / cbtij@cbtij.org.br
www.cbtij.org.br ou o link http://www.cbtij.org.br/institucional/realizacoes/2010_ponto_cultura.html
Importância do projeto para a comunidade
Este projeto se caracteriza por quatro fatores centrais:
Autonomia:
Através da disciplina conquistada e pelo desenvolvimento da capacidade criativa dos alunos o projeto fortalecer a noção de autonomia dos mesmos.
Protagonismo:
Favorece o protagonismo já que o mesmo é o centro de qualquer atividade artística e ao possibilitarmos este acesso promovemos novos cidadãos ativos e críticos.
Sustentabilidade futura:
Visa o aparecimento e fortalecimento de grupos teatrais ou futuros profissionais com este foco como política de desenvolvimento social e econômico. Assim nossos alunos poderão inserir nos mercados de animação e produção artística.
Articulação entre cultura tradicional e novas ações:
A base de nossa proposta é exatamente essa articulação entre a tradição e os novos agentes culturais promovendo leituras, releituras e novas abordagens na produção cultural da cidade, da região e do país.

Faetec abre 770 vagas do Ensino Fundamental a Educação Superior para a Baixada Fluminense - Educação

A Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) está com inscrições abertas, até o dia 31 de maio, para 770 vagas em cursos nos níveis de Educação de Jovens e Adultos (EJA), Técnico Subsequente ao ensino Médio e Educação Superior.

Os interessados em participar do concurso podem realizar a inscrição somente pelo site da Fundação –www.faetec.rj.gov.br. Quem não tiver acesso à internet pode recorrer às unidades do projeto Faetec Digital espalhadas pelo Estado. A localização de cada unidade no estado pode ser encontrados no endereço eletrônico:http://www.faetec.rj.gov.br/faetecdigital/index.php/unidades.
As inscrições para os cursos de nível Subsequente ao Ensino Médio – para quem já concluiu este nível de estudos – e de Educação Superior, custam R$ 38,00 – exceção feita para o EJA. O valor deve ser pago por boleto bancário que será impresso pelo candidato quando realizar sua inscrição. Os editais de cada processo seletivo estão disponíveis no site da Faetec.
Para o EJA nos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) são oferecidas 265 vagas para quem não concluiu os estudos em idade regular – todas distribuídas por sorteio – em três escolas da Rede, o Centro Vocacional Tecnológico do CVT Belford Roxo, no CVT Nova Iguaçu e no CVT São João de Meriti. A idade mínima para a participação no EJA – oferecido na modalidade semipresencial, em que o aluno realiza seus estudos em casa, comparecendo à unidade de referência apenas uma vez por semana – é de 15 anos.
Na área do Ensino Técnico Subsequente ao Ensino Médio são oferecidas 385 vagas em 11 cursos, de 5 escolas da Rede entre Centros Vocacionais Tecnológicos (CVTs) e Escolas Técnicas Estaduais (ETEs), localizados em Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti e Mesquita. As áreas abrangidas são: Construção Civil, Eletrônica, Eletrotécnica, Administração, Qualidade, Logística, Estética, Química e Segurança do Trabalho. Todas as vagas são para quem já concluiu, integralmente, o Ensino Médio até a data da matrícula.
Os Instituto Superiores de Tecnologia (ISTs) de Caxias, em Imbariê, e Paracambi, participam do vestibular oferecendo 120 vagas, respectivamente, para os cursos de Tecnologia em Processos Gerenciais e Tecnologia em Sistemas de Informação e Tecnologia em Gestão Ambiental.
Para obter outras informações, basta ligar para o telefone da Fundação Dom Cintra, responsável pelo processo seletivo: (21) 4063 6396. É importante que todos os candidatos estejam atentos aos dados contidos nos editais sobre os cursos em que estão interessados e as datas de cada fase do concurso.

Transição para uma economia verde pode criar até 60 milhões de empregos | ONU Brasil

Transição para uma economia verde pode criar até 60 milhões de empregosA transição para uma economia mais verde poderia gerar entre 15 e 60 milhões de novos empregos em nível mundial nas próximas duas décadas e tirar dezenas de milhões de trabalhadores da pobreza, segundo um novo relatório produzido pela Iniciativa Empregos Verdes.
O estudo “Rumo ao Desenvolvimento Sustentável: oportunidades de trabalho decente e inclusão social em uma economia verde” sustenta que o alcance destes objetivos dependerá da adoção de uma correta combinação de políticas.
“O atual modelo de desenvolvimento tem se mostrado ineficiente e insustentável, não só para o ambiente, mas também para as economias e sociedades”, disse o Diretor Geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT) Juan Somavia. “Precisamos urgentemente seguir por um caminho de desenvolvimento sustentável, com um conjunto coerente de políticas em que as pessoas e o planeta desempenhem um papel central”.
“A próxima Conferência Rio+20 das Nações Unidas será um momento decisivo para garantir que o trabalho decente e a inclusão social sejam partes integrantes de qualquer estratégia de desenvolvimento futuro”, acrescentou.
“Este relatório surge às vésperas do Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, cujo lema é: Economia Verde: Isso inclui você?”, lembrou Achim Steiner, Diretor Executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). “As conclusões do relatório mostram que a economia verde pode incluir milhões de pessoas, ajudando-as a superar a pobreza e proporcionando melhores condições de vida para esta e futuras gerações. É uma mensagem positiva, plena de oportunidades frente aos atuais desafios globais que estamos divulgando no mundo inteiro enquanto os líderes se preparam para a Rio+20”, acrescentou Steiner.
O relatório – publicado quase quatro anos após o primeiroestudo da Iniciativa Empregos Verdes – analisa o impacto que a “ecologização” da economia pode ter sobre o emprego, a renda e desenvolvimento sustentável em geral.
Pelo menos metade da força de trabalho mundial – o equivalente a 1,5 bilhão de pessoas – será afetada pela transição para uma economia verde. Embora as mudanças devam ser sentidas por toda a economia, oito setores-chave deverão desempenhar um papel central e ser os mais afetados: agricultura, silvicultura, pesca, energia, indústria manufatureira, reciclagem, construção e transporte.
Dezenas de milhões de empregos já foram criados por esta transformação. Por exemplo, o setor de energia renovável já emprega cerca de 5 milhões de trabalhadores, mais do que o dobro do número de empregos entre 2006 e 2010. A eficiência energética é outra importante fonte de empregos verdes, particularmente na indústria da construção, o setor mais afetado pela crise econômica.
Nos Estados Unidos, três milhões de pessoas têm empregos relacionados com produtos e serviços ambientais. Na Espanha, existem atualmente mais de meio milhão de empregos neste setor.
É possível obter ganhos líquidos na taxa de emprego entre 0,5 e 2 por cento do emprego total. Nas economias emergentes e países em desenvolvimento, os ganhos tendem a ser mais elevados do que nos países industrializados, porque os primeiros podem passar diretamente para a tecnologia verde em vez de substituir a infraestrutura obsoleta. O Brasil já criou cerca de três milhões de empregos, respondendo por cerca de 7% do emprego formal.
A Iniciativa Empregos Verdes é uma parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Organização Internacional de Empregadores (OIE) e a Confederação Sindical Internacional (CSI).
Foi lançada com o objetivo de promover oportunidades e transições equitativas, incentivando os governos, os empregadores e os trabalhadores a participar no diálogo sobre políticas coerentes e programas eficazes, de modo a criar uma economia favorável ao meio ambiente com empregos verdes e trabalho decente para todos.
Mais informações em http://www.oit.org.br/node/844

Fotos: Os animais de maio - Yahoo!

Fotos: AFP