terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Durante operação na Maré, caveirão da PM arrasta táxi


O táxi danificado pelo caveirão
O táxi danificado pelo caveirão Foto: Maré Vive / Facebook

Extra

Um táxi foi arrastado por um caveirão durante uma operação da Polícia Militar no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, na manhã desta terça-feira. Uma foto do veículo com a lateral amassada foi publicada no perfil "Redes da Maré". Segundo o relato, o fato ocorreu na comunidade Bento Ribeiro Dantas, conhecida como Fogo Cruzado. Ninguém ficou ferido.
A Polícia Militar, por meio de sua assessoria de imprensa, confirmou a operação na Maré. A corporação, porém, não comentou o episódio com o táxi e limitou-se a informar que a ção está "sem balanço até o momento".


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Prefeitura de Duque de Caxias retoma o serviço no Sine

Prefeitura de Duque de Caxias retoma o serviço no Sine
A Prefeitura de Duque de Caxias, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, firmou uma nova parceria com o Governo do Estado. No dia 26/01, foi assinado um termo de cooperação técnica para retomada do funcionamento do Sine (Sistema Nacional de Emprego) em Duque de Caxias. O serviço atende principalmente trabalhadores em situação de desemprego, que podem buscar uma oportunidade de recolocação no mercado de trabalho. Empregadores também pode usar o serviço para divulgar suas vagas de trabalho e fazer contato com candidatos pré-selecionados. 

Com a parceria, a SMASDH oferece o espaço e servidores qualificados para o atendimento aos cidadãos. Para o prefeito Washington Reis, a retomada do serviço colabora com o aproveitamento dos profissionais no mercado de trabalho e oferece dignidade à vida dos caxienses. 

O Sine é um serviço público, realizado pelo Ministério do Trabalho, por meio de convênios com estados e municípios, para a realização da intermediação de mão de obra,  requisição de seguro-desemprego e qualificação profissional. As agências são responsáveis ainda pela confecção de carteiras de trabalho. O atendimento em Duque de Caxias é feito na unidade da Rua Frei Fidélis, no prédio do Restaurante Popular, em frente ao Shopping Center, de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h.

Febre amarela, dengue, zika e chikungunya: entenda as doenças do Aedes que afetam o Brasil


Febre amarela, dengue, zika e chikungunya: entenda as doenças do Aedes que afetam o Brasil
O mosquito Aedes aegypti começou a assustar os brasileiros com a transmissão da dengue. Depois, o país acompanhou o surgimento de uma nova doença desconhecida: a zika.
Esse novo vírus passou a ser o principal medo das grávidas e alvo de pesquisas por todo o mundo.
Mal ele chegou e surgiu a chikungunya, que superou os casos do vírus da zika em 2016 e ainda precisa ser estudado para a ciência entender suas consequências.
E, agora, os mosquitos Haemagogus e Sabethes transmitem a febre amarela em Minas Gerais, um novo surto que ocorre após 10 anos - o último aumento do número de casos ocorreu em 2007.
G1 ouviu especialistas - infectologistas, biólogos, pediatras - para tentar entender as diferenças de todas essas doenças e onde elas estão agindo com mais força pelo país.
Pacientes contam como é ter febre amarela, zika, chikungunya e dengue

1 - Por que o Brasil está sendo afetado por essas doenças?

Há um ambiente favorável para a reprodução dos mosquitos transmissores, tanto o Aedes aegypti, quanto os mosquitos selvagens da febre amarela, o Haemagogus ou Sabethes. “Não conseguimos controlar a população de mosquitos. É preciso descobrir uma maneira mais objetiva de combatê-los”, explica Juvêncio José Duailibi Furtado, coordenador científico da Sociedade Paulista de Infectologia.
Os médicos concordam que são vários fatores que propiciam o ambiente favorável. Para Gúbio Soares, pesquisador da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o processo de "favelização” das cidades contribui para o cenário. “As pessoas não têm moradia digna, não têm rede de esgoto, não têm água encanada, e armazenam água em tonéis e baldes”, explicou.
Além disso, o clima quente e úmido das cidades brasileiras durante o verão é o preferido entre os mosquitos transmissores. E é por isso que a quantidade de casos das doenças diminui durante o inverno.

2 - Quais são as regiões mais afetadas?

 (Foto: Arte/G1) (Foto: Arte/G1)
(Foto: Arte/G1)
Os dados do mapa se referem aos dados compilados pelo Ministério da Saúde, mas o número de casos no país é ainda maior. As secretarias de saúde dos estados de São Paulo e Minas Gerais já divulgaram dados mais atualizados sobre a doença: são 23 casos em São Paulo - 6 óbitos confirmados e outros 17 casos em investigação - e 712 casos suspeitos em Minas Gerais.

3 - Como é a transmissão das doenças?

Entenda o ciclo de transmissão da zika, chikungunya e dengue
A zika, a chikungunya e a dengue são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. No caso da zika, a transmissão também ocorre de mãe para filho durante a gravidez e por via sexual. A dengue e a febre amarela são passadas apenas por meio dos mosquitos. No caso da chikungunya, possíveis outras formas de transmissão ainda são investigadas.
Entenda o ciclo de transmissão da febre amarela silvestre
A febre amarela também é transmitida pelo mosquito Aedes nas cidades, mas desde 1942 não há um caso fora das zonas silvestres e de mata do Brasil. Nessas regiões, a transmissão ocorre por meio dos mosquitos dos gêneros Haemagogus ou Sabethes. A questão agora é se o vírus vai alcançar centros urbanos ou se permanecerá restrito ao campo.

4 - Quais são os sintomas?

 (Foto: Arte/G1) (Foto: Arte/G1)
(Foto: Arte/G1)
 (Foto: Arte/G1) (Foto: Arte/G1)
(Foto: Arte/G1)

5 - Como se proteger?

Para evitar a proliferação dos mosquitos, é importante não deixar água parada. Para evitar as picadas, é possível colocar redes nas janelas, vestir roupas com mangas compridas nas áreas de risco e usar repelente. Isso vale para todas as doenças.

6 - Quais doenças têm vacina?

O Brasil oferece a vacina para a febre amarela pelo Sistema Único de Saúde (veja abaixo quem deve se vacinar). A vacina de zika está sendo pesquisada por laboratórios de diferentes países, mas ainda está em fase de testes. A dengue já tem uma vacina aprovada, mas vendida apenas na rede privada - o estado do Paraná foi o único a disponibilizar gratuitamente para a população.
Vacina contra febre amarela disponível no SUS (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)Vacina contra febre amarela disponível no SUS (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Vacina contra febre amarela disponível no SUS (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

7 - Qual doença deve ter mais casos em 2017?

A previsão é difícil de ser feita. Mas, de acordo com os especialistas e com o Ministério da Saúde, os casos de chikungunya devem crescer e os de zika devem se estabilizar.

8 - Qual o papel do macaco na transmissão da febre amarela?

A morte de macacos é o primeiro sinal de alerta de que a febre amarela voltou a circular com maior intensidade em uma região. "Em Minas Gerais, temos o vírus cirulando em nossas matas, e em algum momento há uma replicação maior. O aparecimento dos macacos infectados é um sinal disso", explica Jandira Campos Lemos, presidente da regional de Minas Gerais da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Segundo o biólogo Horácio Teles, do Conselho Regional de Biologia, o vírus circula naturalmente entre macacos o tempo todo. Mas, em determinados momentos, predomina uma população de macacos que já é resistente ao vírus. Em outros momentos, novas gerações de macacos que ainda não tiveram contato com o vírus tornam-se mais vulneráveis e o vírus volta a fazer vítimas nas matas.
Casos de macacos encontrados mortos são investigados no Espírito Santo, no interior de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal.
Ossadas de vários macacos foram encontradas no Norte de Minas  (Foto: Pablo Caires/Inter TV)Ossadas de vários macacos foram encontradas no Norte de Minas  (Foto: Pablo Caires/Inter TV)
Ossadas de vários macacos foram encontradas no Norte de Minas (Foto: Pablo Caires/Inter TV)

9 - A febre amarela vai chegar às grandes cidades?

Este é o maior temor em relação à febre amarela. Para o biólogo Horácio Teles, do Conselho Regional de Biologia, o risco é muito grande. “Com o desmatamento, as pessoas estão indo para cada vez mais perto da mata. Se uma pessoa for infectada na região silvestre, for para a cidade e for picada pelo Aedes aegypti, começa o ciclo de transmissão urbana”.
No entanto, a existência de uma vacina deve impedir que a febre amarela se torne uma epidemia tão grave quanto a de dengue. “Quando os primeiros casos ocorrem em uma cidade, é possível fazer uma vacinação de bloqueio e conter a doença”, diz o infectologista Juvêncio José Duailibi Furtado, coordenador científico da Sociedade Paulista de Infectologia.
Entenda a diferença entre febre amarela selvagem e urbana, e saiba quem precisa se vacinar

10 - Quem deve se vacinar contra a febre amarela?

Até agora, o Ministério da Saúde recomenda que apenas pessoas que morem nas áreas de risco (próximas à mata e zona rural) ou que viagem para estas regiões procurem os centros de saúde para vacinação.

Em situações de emergência, a vacina pode ser administrada já a partir dos 6 meses de idade. O indicado, no entanto, é que bebês de 9 meses sejam vacinados pela primeira vez. Depois, recebam um segundo reforço aos 4 anos de idade. A vacina tem 95% de eficiência e demora cerca de 10 dias para garantir a imunização já após a primeira aplicação.
Pessoas com mais de 5 anos de idade devem se vacinar e receber a segunda dose após 10 anos. Idosos precisam ir ao médico para avaliar os riscos de receber a imunização.
Pela possibilidade de causar reações, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomenda a vacina para pessoas com doenças como lúpus, câncer e HIV, devido à baixa imunidade, nem para quem tem mais de 60 anos, grávidas e alérgicos a gelatina e ovo.

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/febre-amarela-dengue-zika-e-chikungunya-entenda-as-doencas-do-aedes-que-afetam-o-brasil.ghtml