sexta-feira, 16 de setembro de 2011

PRÁ QUEM SE INTERESSA SOBRE RELIGIÃO

Sete sinais da Vinda de Cristo

1º Sinal: O Incremento do Saber
Penetremos neste fascinante e assaz importante tópico reportando-nos a uma profecia do Livro de Daniel. Pronunciada por um anjo, ela nos dá, numa sentença, um quadro revelado do caráter dos acontecimentos do fim dos tempos. Indica essa profecia que ao se aproximar esse fim ocorreria um aumento sem precedentes do saber humano, bem como dos meios de comunicações. Queria o anjo compreendêssemos esses acontecimentos como sinais-chave da aproximação dos tempos finais.
“Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos correrão de lá para cá, e o saber se multiplicará” (Daniel 12:4).
É fato notório que durante a maior parte da história do mundo os acontecimentos humanos progrediriam de modo relativamente vagaroso. Foi a invenção da imprensa, há alguns séculos atrás, que tornou possível divulgá-los amplamente, e somente no século passado, a maior parte das invenções de que hoje desfrutamos foi aperfeiçoada como resultado do progresso tecnológico. Nossos avós, na sua infância, viajavam de maneira muito parecida como a dos faraós há 3.500 anos. Hoje, uma pessoa de oitenta anos, pode lembrar-se dos dias em que não havia automóvel, nem luz elétrica, nem telefone, nem fonógrafo, nem rádio, nem televisão.
Naqueles tempos a revolução industrial apenas começava, Foi no principio deste século que tivemos o aeroplano. O rádio, a televisão bem como muitos outros inventos eletrônicos que hoje tomamos por cousas corriqueiras, são maravilhas do Século Vinte. Por meio dessas duas recentes invenções um locutor é potencialmente capaz de falar a uma nação inteira. Coroando a série de descobertas reveladoras da habilidade do homem, está a da energia nuclear, tornada conhecida ao mundo no cataclisma atômico de Hiroxima. E porque as condições do mundo são atualmente as que são, o poder atômico continua a desenvolver-se para fins de destruição em massa. É aparentemente uma descoberta destinada a acabar com todas as demais.
Não tomaremos tempo para delinear ainda mais a tremenda expansão do saber humano, salvo para pôr em relevo o seu sentido profético. O anjo deu a entender que o grande incremento do saber humano seria um sinal dos tempos do fim.
2º Sinal: O Automóvel
“Os carros passam furiosamente pelas ruas, e se cruzam velozes pelas praças, parecem tochas, correm como relâmpagos” (Naum 2:4).
Eis aqui uma das mais notáveis profecias da Bíblia. Tão minuciosa é esta antevisão profética do automóvel que dificilmente deixaria de ser compreendida. Os estranhos veículos vistos por Naum na sua visão eram como tochas ardentes alusão, sem dúvida, aos fortes faróis dos carros modernos. O “cruzar veloz” pelas ruas e praças é adequado modo de descrever o tráfego que circula ruidoso pelas artérias das nossas grandes cidades, — tráfego esse cuja intensidade de tal forma cresceu que se tornou ameaça à vida. Para evitar que essas cidades se estrangulem no seu próprio tráfego, os governos têm sido forçados a construir rodovias gigantescas e custosas. Sobe a milhares o número de pessoas que perdem a vida em consequência de acidentes de automóvel, e a milhões o de feridos.
Por fim acrescenta o profeta: “Parecem tochas, correm como relâmpago”. A maioria dos carros hoje fabricados tem sua força motriz de tal modo aumentada que podem fazer mais de 140 quilômetros por hora. Correndo pelas estradas à noite em alta velocidade pareciam quais relâmpagos na visão de Naum, acostumado que estava ao tráfego de camelos. Porém, a mais significativa parte da profecia é o elemento tempo. A visão seria cumprida “no dia do Seu aparelhamento.” Essas cousas, noutras palavras, viriam a suceder-se ao tempo em que o Senhor estivesse preparando o Seu regresso à terra. O aperfeiçoamento do automóvel tal como vemos hoje, é cumprimento da visão do profeta e sinal seguro da vinda do Senhor.
3º Sinal: O Avião
Poder o homem voar é inovação relativamente recente. Foi só em 1906 que Santos Dumont realizou na Europa, pela primeira vez, seu histórico vôo no “Demoiselle”. Desde então tremendo progresso tem sido alcançado. Os aviões a jato aumentaram a velocidade dos vôos comerciais a mais de 800 quilômetros por hora. O homem tem voado em foguetes à velocidade de uma bala de canhão, ou seja, acima de 28.500 quilômetros horários!
Que o homem voaria um dia foi predito nas Escrituras e a profecia que disso fala tem cenário assaz notável, envolvendo a defesa da Cidade de Jerusalém. A passagem lê: “Como as aves andam voando, assim o Senhor dos Exércitos amparará a Jerusalém: e, amparando a livrará, e, passando, a salvará (Isaias 31:5).
Em 1917 quando o general inglês Allenby subiu do Egito para disputar a posse da Terra Santa, os turcos estavam decididos a defender Jerusalém até o último homem. Allenby, crente devoto, queria poupar a Cidade Santa, dos horrores de um cerco. Não desejava fosse a sagrada e histórica cidade danificada pelo bombardeio. Ajoelhando-se em sua tenda rogou a Deus tornasse a batalha desnecessária. No dia seguinte mandou que seus aviões de reconhecimento voassem sobre Jerusalém. Muitos dos turcos jamais haviam visto um avião. Apressadamente evacuaram a cidade sem dar combate. Assim, literalmente pode-se dizer que o Senhor a defendeu pelo aeroplano, como ave voando.
Observe-se que o Livro do Apocalipse diz que a última praga será derramada no ar, de que resultará a queda “das cidades das nações” (Apoc. 16:17). Que é isso senão destruição atômica? A invenção e o aperfeiçoamento do aeroplano são mais um sinal da aproximação do dia da volta de Jesus.
4º Sinal: Rádio e Televisão
Foi há cerca de setenta anos que pela primeira vez sonhou o homem com a possibilidade de transmitir música e fotografias por meio de ondas eletromagnética através do espaço à velocidade da luz. Assemelham-se essas ondas às emitidas por um raio, e causadoras de estática do receptor. Deus dá a entender a Jó que sua é a sabedoria que isso produz. Em Jó (cap. 38:35) diz o Senhor: “Ou ordenarás aos relâmpagos que saiam, e te digam: Eis-nos aqui?” Há a respeito deste assunto uma interessante profecia no capítulo 11º do Apocalipse. O Poder da. Besta, no final dos tempos, tendo vencido e matado as Duas Testemunhas, deixou os corpos ficar expostos nas ruas de Jerusalém. Note-se em Apoc. 11:9 a significativa declaração que se segue: “Então muitos dentre os povos, as tribos, as línguas e as nações contemplam os cadáveres das duas testemunhas, por três dias e meio, e não permitem que esses cadáveres sejam sepultados”.
Deduz-se desse versículo que a. cena ocorrida em Jerusalém pôde ser vista por pessoas de muitas nações. Seria difícil compreender como o cumprimento literal dessa profecia poderia realizar-se exceto por meio da televisão. É interessante notar que, ao passar do tempo, certas profecias que se pensava fossem de sentido figurado, estão-se realizando literalmente. É claro que o Poder da Besta, ao tempo do fim exercerá domínio sobre considerável parte da terra. A televisão está-se tornando poderoso meio pelo qual uma personalidade pode impressionar e dominar grandes massas. A circunstância de estar a televisão se convertendo em importante fator na vida cotidiana de elevado número de pessoas, é mais um indicio de que os tempos finais se aproximam.
5º Sinal: A Bomba Atômica
O “impacto” causado na história pela energia atômica mal podia ser suspeitado há alguns anos atrás. Einstein foi o primeiro a predizer as possibilidades do átomo, quando, em 1905, deu a conhecer a fórmula matemática que prenunciava o seu incrível poder. Ao desencadear-se a II Guerra Mundial em toda a sua fúria, descobriram os cientistas o segredo da reação atômica em cadeia. Logo depois, as possibilidades do poder atômico foram reconhecidas pelo governo americano e, a partir daquele momento, tudo quanto dizia respeito à fissão nuclear foi envolvido num manto de sigilo. Somente quando a destruição atômica de Hiroxima foi anunciada, teve o público conhecimento do que se tratava.
O poder atômico estava definidamente previsto numa profecia. Os poderes dos CÉUS serão abalados! Note-se que a palavra “céus” é traduzida do vocábulo grego “Uoranos”. Se deixarmos na sentença o termo original temos: “Os poderes de Uoranos serão abalados.” URÂNIO É O ELEMENTO DO QUAL É FABRICADA A BOMBA ATÔMICA! Quando o Poder da Besta “fogo de Uoranos faz descer à terra, diante dos
homens”, que profético cumprimento poderia ser este senão fazer “descer fogo” de urânio? (Apoc. 13:13). Jesus, falando dos sinais do fim dos tempos, disse em Lucas 21:26: “Haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das causas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos CÉUS serão abalados”. Pode haver outro cumprimento mas, sem qualquer dúvida, o poder da bomba atômica envolve grande, senão mesmo o maior, poder potencial de destruição de quantos previstos pelos estudiosos das profecias no cumprimento de Apocalipse 13: 13. As Escrituras tornam claro que não será permitido ao poder de destruição atômica continuar a agir até o ponto de varrer da Terra a civilização. Virá o Milênio, a saber, mil anos de paz. Depois disso, diz-nos Pedro: “os céus passarão com estrepitoso estrondo e os ELEMENTOS SE DESFARÃO ABRAZADOS; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas cousas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade” (II Pedro 3:10-11).
6º Sinal: A Igreja Morna
“Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio, ou quente! Assim, porque és morno, e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da Minha boca” (Apoc. 3:15-16). Profeticamente, a última igreja da era da Igreja é a de Laodicéia, contemporânea da fiel Igreja de Filadélfia (até ser arrebatada). Laodicéia é a mundana igreja apóstata que perdeu a visão do propósito de Deus e que é julgada no fim dos tempos. Cristo descreve-a como sendo nem fria nem quente, porém morna. Por esse motivo está a ponto de ser “vomitada” de Sua boca.
É uma igreja que cresceu em riquezas e bens e que de cousa alguma precisa. Mas Cristo diz que, na realidade, ela é miserável, e pobre, e cega, e carente. Ele se apresenta como que lançando um último apelo a essa apóstata igreja, ao qual aparentemente ela não responde. Nestes dias de esclarecimento que vivemos, deve a igreja ser mais espiritual do que jamais o foi em toda a sua história. A multiplicação da sua riqueza lhe dá poder para fazer o bem como nunca antes. Infelizmente, porém, só dinheiro em si mesmo, não faz progredir a obra do Evangelho de Jesus Cristo. Dinheiro só tem poder para isso quando representa a devoção e o sacrifício do povo de Deus. As riquezas jamais tornaram os homens mais espirituais; antes representam tentações que a maioria do povo não tem força de caráter para resistir. Uzias, rei de Israel, foi maravilhosamente ajudado por Deus a ponto de se tornar forte. Sua prosperidade, porém, foi-lhe ruína. Deus quer que o seu povo viva uma vida simples, sem ambição de luxo nem de grandeza. Viver de modo pródigo e extravagante muitas vezes se tem revelado maldição. E assim foi com a Igreja de Laodicéia suas riquezas tornaram-na mundana e espiritualmente morna, vindo, finalmente, a perder a visão do Evangelho e a sua própria alma. Muitas igrejas que noutros tempos arderam com a chama de Deus, bem podiam gravar em suas portas a palavra “icabôde”, ou seja: “Foi-se a glória de Israel.” É o tempo de Laodicéia — a última igreja da atual dispensação.
A outra igreja da profecia, a de Filadélfia, a do amor fraternal, representa o povo de Deus, a esperar fiel e ansiosamente a vinda do Senhor. A ela dirige Deus a promessa: “Porque guardaste a palavra da Minha perseverança, também Eu te guardarei na hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra.” Segue-se a injunção final: “Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Apoc. 3:10-11). As observações atrás feitas, cabe aqui aduzir que as riquezas, em si mesmas, não representam mal algum. Algumas pessoas têm sabido usar ponderáveis somas de dinheiro para a glória de Deus, e a extensão do Seu Reino. Lamentável é não ser maior o número de dignos despenseiros cristãos, a quem maiores recursos pudessem ser confiados na expansão do Reino de Deus.
7º Sinal: A Marca dos Dias de Noé
“Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: Comiam, bebiam., casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos” (Lucas 17:26-27). Jesus, ao falar da Sua Vinda, referiu-se aos dias do Dilúvio, cujas condições eram semelhantes às que existiriam no tempo da Sua volta. Este passo da Escritura põe abaixo a posição dos pós-milenialistas que crêem irá a Igreja primeiro converter o mundo e assim preparar o advento do Milênio. A apostasia caracterizava os dias de Noé. Bem podemos esperar idênticas condições nos que precederam a volta do Senhor. Que tais condições estão presentes é fato que qualquer pessoa pode observar.
- Primeiro: Jesus chama a atenção ao fato que nos dias que precederam ao Dilúvio o povo se entregava às orgias do “comer e beber”. Esta observação não se refere a necessidade do alimento para sustentar a vida, mas antes aos desregrados e licenciosos prazeres da mesa.
- Segundo: O Senhor mencionou que os antediluvianos “casavam e davam-se em casamento” Não há, certamente, nenhum mal em casar. Os comentaristas bíblicos salientam que a estrutura do original hebraico implica a idéia de “desposar mulheres e repudiá-las.” Os males da poligamia estavam, aparentemente, difundidos naqueles dias (Gên. 4:19).
- Terceiro: Embora Noé, pregador da justiça, advertisse o povo da aproximação do Dilúvio, sua advertência não foi ouvida (II Pedro 2:5). Igualmente Enoque, outro profeta da época, avisou os seus contemporâneos do vindouro juízo. Pouca atenção também lhe deram à admoestação.
- Quarto: Aqueles foram dias de notáveis realizações. Naquele tempo construíram-se as pirâmides. A Grande Pirâmide é um monumento cujos construtores, evidentemente, possuíam conhecimentos de astronomia que só em época recente foram redescobertos. O próprio Noé, auxiliado por outros operários (que não entraram com ele na arca) construiu uma embarcação que rivaliza, em tamanho com os modernos navios.
- Quinto: Eram de consternar as condições morais dos dias de Noé. É assaz lamentável termos de admitir que se comparam às do nosso tempo. “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gên. 6:5). “A terra estava corrompida á vista de Deus, e cheia de violência” (Gên. 6:11).
Eis as condições que prevaleciam nos dias de Noé, e qualquer observador imparcial terá de admitir que exibem marcada semelhança às condições morais do mundo hoje. Jesus disse que seria assim ao tempo da Sua vinda. Devem, pois, ser olhadas como sinais seguros da próxima reaparição do Filho do Homem.


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