sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Militares envolvidos em


tiroteio na Vila Cruzeiro


são afastados das ruas


Segundo capitão, eles vão exercer funções administrativas.
Menina de 7 anos foi atingida por estilhaços, nesta sexta-feira (16).

Renata SoaresDo G1 RJ

Menina baleada na Vila Cruzeiro (Foto: Thamine Leta/G1)Menina foi baleada na Vila Cruzeiro
(Foto: Thamine Leta/G1)

Os quatro militares da Força de Pacificação da Vila Cruzeiro, no Conjunto de Favelas da Penha, na Zona Norte do Rio, envolvidos numa troca de tiros com um suspeito, foram afastados do patrulhamento na comunidade, nesta sexta-feira (16). A informação foi confirmada pelo capitão Rodrigo Sobral.

Durante o tiroteio, uma menina de 7 anos foi atingida por estilhaços. Ela foi levada para o Hospital estadual Getúlio Vargas, foi atendida e, em seguida, recebeu alta.

De acordo com o capitão, as armas dos militares também foram recolhidas para a perícia e um inquérito policial militar foi instaurado para saber de onde partiu o tiro que atingiu a menina. No início da tarde desta sexta, agentes da 22ª DP (Penha), que também investigam o caso, realizavam uma perícia na rua onde aconteceu o incidente.

"Os militares vão continuar na base da Força de Pacificação da Vila Cruzeiro, mas até a conclusão do inquérito irão exercer funções administrativas. Quanto à perícia, as armas serão analisadas pelo Exército, mas também ficará à disposição da Polícia Civil, que investiga o caso" explicou o capitão.

Ainda de acordo com o capitão, um outro inquérito para apurar a origem do tiro também foi instaurado pela delegacia.

"São dois inquéritos policiais distintos, o do Exército e o da Polícia Civil, mas na verdade a finalidade é uma só: Queremos concluir essa história o mais breve possível e saber de qual arma partiu o tiro que atingiu a criança", contou Sobral.

Segundo o delegado José Pedro Costa , da 22ª DP (Penha), testemunhas que presenciaram o fato serão ouvidas ainda nesta sexta. “Nós estamos já fazendo um procedimento e vamos solicitar perícia para o local, identificação das armas através de um contato com o Maciel (comandante da Força de Pacificação) e identificar quem foi o autor do disparo” disse o delegado.

Como aconteceu
Uma equipe da Força de Pacificação fazia um patrulhamento de rotina pela comunidade quando se deparou, num beco, próximo à Praça São Lucas, com um homem em atitude suspeita. De acordo com o capitão Sobral, o suspeito percebeu a aproximação dos militares e atirou contra a tropa. Um militar reagiu e também disparou. O homem conseguiu fugir.

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