VIENA (Reuters) - A excelente infraestrutura de Viena, as ruas seguras e o bom serviço público de saúde fazem da cidade o melhor lugar do mundo para se morar, disse o grupo de consultoria Mercer em uma pesquisa mundial que colocou Bagdá em último lugar.
Cidades alemãs e suíças se destacaram na lista de melhor qualidade de vida, com Zurique, Munique, Dusseldorf, Frankfurt, Genebra e Berna entre as primeiras 10. Nenhuma cidade do Brasil ou da América do Sul é citada na pesquisa.
A capital austríaca, Viena, com suas belas construções, parques públicos e rede extensa de ciclovias, reduziu recentemente o custo de sua passagem anual de transporte público para 1 euro por dia.
Crimes graves são raros e a cidade de cerca de 1,7 milhão de habitantes geralmente está entre as melhores nas pesquisas mundiais para qualidade de vida.
Mas a Mercer alertou que as cidades europeias que estão no topo do ranking não deveriam deixar de se preocupar após receberem uma boa classificação no ranking, que avaliou mais de 200 cidades.
"Elas não estão imunes a uma redução no padrão de vida se a turbulência econômica persistir", disse o pesquisador da Mercer, Slagin Parakatil, no site da empresa.
A Mercer, que também classificou as cidades segundo o quesito de segurança pessoal, deu uma avaliação ruim para Atenas devido aos confrontos entre manifestantes e policiais e a instabilidade política.
"Em 2011, Atenas está entre as piores no ranking de segurança pessoal entre as cidades europeias", disse Parakatil.
Oslo também caiu para o 24o lugar em outra avaliação de segurança por conta do massacre cometido por Anders Breivik, em julho. Geralmente, a cidade estaria entre as primeiras 15, disse a empresa de consultoria.
A instabilidade política em Bagdá, a segurança pública ruim e os ataques contra moradores locais e estrangeiros fazem da cidade o pior lugar do mundo para se morar em 2011, tanto em termos de qualidade de vida quanto em termos de segurança, segundo a pesquisa.
A instabilidade política e econômica na África e no Oriente Médio também foi responsável pela queda nas avaliações dessas regiões.
"Muitos países como a Líbia, o Egito, a Tunísia e o Iêmen tiveram uma queda considerável nos índices de qualidade de vida", disse Parakatil.
"A reconstrução política e econômica nesses países, junto com o financiamento que servirá às necessidades humanas básicas, certamente impulsionarão a região."
Ele disse que apesar de a perspectiva ser incerta para a maior parte do mundo devido à turbulência econômica e política, cidades na Ásia-Pacífico pareciam ter se beneficiado graças à estabilidade política e ao crescimento sustentado.
Auckland, Sydney, Wellington, Melbourne e Perth ficaram entre as 20 melhores para qualidade de vida em 2011, enquanto Cingapura foi a cidade asiática mais bem avaliada, em 25o lugar.
As 10 melhores cidades para qualidade de vida, segundo a pesquisa Mercer:
1 Viena (Áustria)
2 Zurique (Suíça)
3 Auckland (Nova Zelândia)
4 Munique (Alemanha)
5 Dusseldorf (Alemanha)
5 Vancouver (Canadá)
7 Frankfurt (Alemanha)
8 Genebra (Suíça)
9 Berna (Suíça)
10 Copenhague (Dinamarca)
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