O primeiro debate de candidatos à presidência das Eleições 2014, realizado na noite desta terça-feira,26 na Rede Bandeirantes, rendeu assunto para todos os lados e foi marcado por acirrados ataques entre os candidatos no programa e por repercussões inesperadas nas redes sociais.
A audiência do programa teve 5 pontos de média pela medição do Ibope, chegando à terceira colocação para o horário na TV brasileira, de acordo com a assessoria de imprensa do Grupo Bandeirantes.
Se na televisão Marina Silva (PSB) foi mais agressiva do que boa parte da mídia e dos especialistas esperavam, a surpresa também veio nas redes sociais com Eduardo Jorge (PV), após, mesmo que brevemente, ter ficado entre os 10 principais trending topics mundiais do Twitter, ao abordar temas polêmicos como aborto e legalização da maconha e usar uma retórica afirmativa e até irreverente, com seu jeito informal de falar.
"Bota a nossa dívida numa ressonância e ela vai sair magrinha igual você, Marina”, disse o candidato do PV à rival, que continuou séria.
“É OFICIAL! Eduardo Jorge vence #debatedaband e é eleito Presidente da Zoeira”, dizia uma publicação do Brasil Post na rede. "O candidato do PV em 2014 não perdoa a candidata do PV em 2010”, escreveu Matheus Pichonelli, blogueiro do Yahoo Brasil, em sua página.
O clima nos bastidores do evento era leve, e muitos dos presentes na área externa, às vezes nem prestava nos televisores instalados ao redor da sala comum e da área de imprensa, onde a organização disponibilizou quitutes e bebidas para os convidados.
Passaram por lá nomes como o presidente do PT, Rui Falcão, e coordenadora de programa de governo de Marina Silva, Neca Setúbal e o candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, entre outras personalidades das eleições.
Nas ruas, mesmo sob chuva, cerca de 30 apoiadores balançavam bandeiras do PSB perto da entrada principal dos estúdios da Bandeirantes, embora não pudessem passar do cordão de isolamento feito pela segurança particular, com apoio de diversos policiais, nas ruas ao redor da sede da emissora.
Refletindo a mais recente pesquisa do Ibope, que mostrou Marina Silva à frente de Aécio Neves (PSDB) na corrida presidencial, com 29% das intenções de voto contra 19% do tucano, era de se esperar certa tensão entre os candidatos, embora fosse difícil transparecer apreensão em algum deles. Dilma ainda lideraria no primeiro turno, com 34%, mas o Ibope apontou vitória e Marina na segunda etapa, por 45% a 36%.
“Essa pesquisa vem depois de uma grande comoção que tomou conta do Brasil”, disse Aécio a jornalistas ao chegar na sede da Band, no bairro do Morumbi, zona Sul de São Paulo. “Eu tenho absoluta confiança da nossa proposta”.
Dilma Rousseff (PT) também minimizou o impacto do último Ibope. “Pesquisa é o retrato do momento”, disse. “Nós estamos iniciando a campanha… é daqui pra frente que as coisas vão acontecer", complementou a presidente ao chegar.
Na tela, o clima esquentou. Marina Silva, Aécio Neves e Dilma trocaram ataques em diversos temas, e houve quem, nos bastidores, mostrasse surpresa com a intensidade de certos comentários do tucano contra a presidente no começo do debate.
"Não tivesse havido governo do presidente Fernando Henrique (Cardoso)… não teria governo do presidente Lula… reconhecer é gesto de grandeza que tem faltado a seu governo”, disse o tucano após as críticas de Dilma ao governo de FHC.
Marina Silva também não poupou a atual administração federal, criticando o cenário muitas vezes descrito pela presidente de que está tudo bem. "Esse Brasil colorido, quase cinematográfico, que Dilma mostrou não existe na vida das pessoas. A gente continua parado no meio do trânsito… a reforma política virou troca de ministros em troca de apoio e tempo de televisão”, disse a candidata.
Participaram do debate também Luciana Genro (PSOL), Levy Fidelix (PRTB) e Pastor Everaldo (PSC).
A audiência do programa teve 5 pontos de média pela medição do Ibope, chegando à terceira colocação para o horário na TV brasileira, de acordo com a assessoria de imprensa do Grupo Bandeirantes.
Se na televisão Marina Silva (PSB) foi mais agressiva do que boa parte da mídia e dos especialistas esperavam, a surpresa também veio nas redes sociais com Eduardo Jorge (PV), após, mesmo que brevemente, ter ficado entre os 10 principais trending topics mundiais do Twitter, ao abordar temas polêmicos como aborto e legalização da maconha e usar uma retórica afirmativa e até irreverente, com seu jeito informal de falar.
"Bota a nossa dívida numa ressonância e ela vai sair magrinha igual você, Marina”, disse o candidato do PV à rival, que continuou séria.
“É OFICIAL! Eduardo Jorge vence #debatedaband e é eleito Presidente da Zoeira”, dizia uma publicação do Brasil Post na rede. "O candidato do PV em 2014 não perdoa a candidata do PV em 2010”, escreveu Matheus Pichonelli, blogueiro do Yahoo Brasil, em sua página.
O clima nos bastidores do evento era leve, e muitos dos presentes na área externa, às vezes nem prestava nos televisores instalados ao redor da sala comum e da área de imprensa, onde a organização disponibilizou quitutes e bebidas para os convidados.
Passaram por lá nomes como o presidente do PT, Rui Falcão, e coordenadora de programa de governo de Marina Silva, Neca Setúbal e o candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, entre outras personalidades das eleições.
Nas ruas, mesmo sob chuva, cerca de 30 apoiadores balançavam bandeiras do PSB perto da entrada principal dos estúdios da Bandeirantes, embora não pudessem passar do cordão de isolamento feito pela segurança particular, com apoio de diversos policiais, nas ruas ao redor da sede da emissora.
Refletindo a mais recente pesquisa do Ibope, que mostrou Marina Silva à frente de Aécio Neves (PSDB) na corrida presidencial, com 29% das intenções de voto contra 19% do tucano, era de se esperar certa tensão entre os candidatos, embora fosse difícil transparecer apreensão em algum deles. Dilma ainda lideraria no primeiro turno, com 34%, mas o Ibope apontou vitória e Marina na segunda etapa, por 45% a 36%.
“Essa pesquisa vem depois de uma grande comoção que tomou conta do Brasil”, disse Aécio a jornalistas ao chegar na sede da Band, no bairro do Morumbi, zona Sul de São Paulo. “Eu tenho absoluta confiança da nossa proposta”.
Dilma Rousseff (PT) também minimizou o impacto do último Ibope. “Pesquisa é o retrato do momento”, disse. “Nós estamos iniciando a campanha… é daqui pra frente que as coisas vão acontecer", complementou a presidente ao chegar.
Na tela, o clima esquentou. Marina Silva, Aécio Neves e Dilma trocaram ataques em diversos temas, e houve quem, nos bastidores, mostrasse surpresa com a intensidade de certos comentários do tucano contra a presidente no começo do debate.
"Não tivesse havido governo do presidente Fernando Henrique (Cardoso)… não teria governo do presidente Lula… reconhecer é gesto de grandeza que tem faltado a seu governo”, disse o tucano após as críticas de Dilma ao governo de FHC.
Marina Silva também não poupou a atual administração federal, criticando o cenário muitas vezes descrito pela presidente de que está tudo bem. "Esse Brasil colorido, quase cinematográfico, que Dilma mostrou não existe na vida das pessoas. A gente continua parado no meio do trânsito… a reforma política virou troca de ministros em troca de apoio e tempo de televisão”, disse a candidata.
Participaram do debate também Luciana Genro (PSOL), Levy Fidelix (PRTB) e Pastor Everaldo (PSC).
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