Foto: Erasmo Salomão – ASCOM/MS
Nesta sexta-feira (25), a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, entregaram 84 novas ambulâncias que farão parte da frota do Serviço Móvel de Urgência (Samu), de São Paulo. Além das ambulâncias, foram entregues 300 unidades habitacionais no condomínio residencial Iguape, doPrograma Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal. Hoje a cidade de São Paulo, que comemora 459 de anos, conta com 294 ambulâncias e motolâncias. Os novos veículos correspondem a 40% a mais na frota de São Paulo.
“É exatamente o que precisamos para melhorar os índices de atendimento em São Paulo para fazer com que todo o processo de atendimento aconteça em 10 minutos no centro de São Paulo, na Zona Leste e em todos os cantos da cidade. E é importante saber que o que estamos entregando não são somente ambulâncias, porque durante muitos anos, na área da saúde, se fez uma política que é entregar ambulância e não um serviço completo. O Samu é um serviço que tem ambulâncias, tem profissionais capacitados, tem médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem. É um serviço no qual o atendimento médico começa na sua ligação. Quando você liga para o número 192, quem atende já é uma pessoa capacitada na área da saúde para entender qual é o seu problema”, afirmou o ministro Padilha.
Foram investidos R$ 10,3 milhões na aquisição de veículos e equipamentos, sendo R$ 122,7 mil por ambulância. Antes do pronunciamento, a presidenta Dilma observou uma das ambulâncias, conversou com médicos do Samu e gostou do que viu. “Tenho orgulho do Samu, porque é um pessoal especial que está na rua, que atende na hora que as pessoas mais precisam, diante de acontecimentos tristes, nos desastres, quando tem um problema de coração, de pressão alta. Estou muito feliz de entregar essas ambulâncias. Não só por causa das ambulâncias, mas por causa das pessoas que estão nelas, que têm uma grande generosidade, uma imensa capacidade de atender”, ressaltou a presidenta.
O ministro considerou a data como um marco importante para o início de uma parceria, cada vez mais próxima, entre Governo Federal, Ministério da Saúde e prefeitura de São Paulo. “O Samu já é um serviço importante aqui na cidade de SP. É verdade que o Samu já é uma marca que a população respeita e que já salvou muitas vidas aqui, mas nós sempre podemos melhorar”, afirmou.
Padilha ainda fez um alerta sobre os recorrentes casos de trotes para as linhas do Samu. ”Cada pessoa que faz o trote para o Samu pode estar impedindo que uma vida seja salva na nossa cidade de SP, no nosso Estado, no nosso País”, alertou.
Rede Hora Certa – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o secretário municipal da Saúde de São Paulo, José de Filippi Junior, discutem neste sábado (26), o fortalecimento de ações em saúde, a Rede Hora Certa e a ampliação de cirurgias eletivas no município.
“Temos 270 UPAs em todo o País. Essas unidades são como pequenos hospitais e atendem dois milhões e 800 mil pessoas no Brasil. A cidade de São Paulo vai ter 16 unidades que já estão definidas. Teremos em toda a cidade serviços para acabar com a fila de cirurgias que temos na cidade de SP, a fila de exames, a fila de atendimento de especialidades, e eu não tenho dúvida de que assim como a UPA 24h que surgiu de uma parceria do Governo Federal e o Estado do Rio de Janeiro é uma referência para todo o País, a rede Hora Certa que está sendo construída na cidade de São Paulo, também será uma referência para todo o País na área da saúde”, explicou o ministro Padilha.
Camilla Terra / Blog da Saúde
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