segunda-feira, 14 de março de 2016

RJTV mostra como funciona sistema de sirenes para alerta de chuvas

Do G1 Rio
Comunidades do Rio localizadas em áreas de risco de desabamentos em caso de chuvas fortes contam desde 2011 com um sistema de alerta, como monitoramente de agentes comunitários e sirenes para aviso da população.
Se o céu se cobre de nuvens pesadas, como no sábado (12), quando um forte temporal deixou a cidade em estágio de crise, as sirenes instaladas em comunidades áreas de risco ficam à espera do sinal, vindo do Centro de Operações da prefeitura.
Se a previsão é de tempestade, começa o processo de alerta. Os agentes comunitários recebem mensagens por celular e começam a agir, conforme mostrou o RJTV. São 163 sirenes instaladas em 105 comunidades do Rio.
O sistema de alerta usa três sinais sonoros. O primeiro é uma mensagem preventiva. Com a chuva forte, o segundo sinal é de mobilização para que os moradores procurem locais seguros ou pontos de apoio. Quando a chuva melhora e não há mais risco para os moradores, soa a terceira sirene para desmobilização.
"Se a sirene está ticando deixe a sua casa, vá para um local seguro ou para o ponte de apoio e aguarde a chuva passar", disse Marcos Motta, sub-secretário da Defesa Civil do Rio.

Segundo a Defesa Civil, os dois homens morreram na Chácara do Céu, em Santa Teresa, no sábado (12), quando um temporal deixou a cidade em estado de crise. De acordo com a Defesa Civil, os homens não seguiram as recomendações de segurança.
Desde a instalação em 2011 do sistema de alerta e alarme do Centro de Operações da prefeitura em comunidades em áreas de risco para desabamentos em caso de chuva forte, foi a primeira vez que houve mortes por causa de deslizamentos em uma comunidade do Rio, conforme mostrou o RJTV.
Durante a chuva de sábado as sirenes foram acionadas em 40 comunidades, principalmente no entorno do Maciço da Tijuca, que engloba Zona Sul, Zona Norte e Centro da cidade.
No plano de metas anunciado pela prefeitura em 2012, o município se comprometia a tirar todas as pessoas das áreas de risco até o fim de 2016. Na atualização do plano, divulgado há duas semanas, a prefeitura reviu a própria meta e disse que os 25 mil moradores que vivem hoje em áreas de risco só devem ganhar casas em locais seguros até 2035.

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