A gigantesca mancha solar AR1967 se desenvolveu muito, tornando se ainda maior que na última semana. Isso a fez magneticamente mais complexa e com grande potencial de ejeções de massa coronal que podem atingir a Terra.
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A mancha está voltada para a Terra e praticamente posicionada no centro da estrela. Se a observação visual feita há alguns dias mostrava apenas um pequeno pontinho no disco solar, hoje a situação é bastante diferente. Agora, AR1967 ocupa uma área com cerca de 4.5 bilhões de quilômetros quadrados, o equivalente a 9 vezes toda a área da superfície da Terra e sua observação revela um intrincado aglomerado de feições magneticamente complexas.
Com o desenvolvimento, as características magnéticas também se alteraram e a região ativa passou a ser classificada como beta-gamma-delta, formando um grupo de manchas bipolares tão complexo que é praticamente impossível traçar uma linha contínua entre os pontos de polaridades opostas. Esse tipo de região ativa é bastante instável e responsável por poderosas emissões de raios-x que podem ser acompanhadas ou não de ejeções de massa coronal.
De acordo com o SWPC, o centro de previsão de clima espacial dos EUA, existem cerca de 80% de probabilidades de ocorrerem flares moderados de classe M nas próximas 72 horas e até 50% para os flares de classe X, extremamente poderosos. Devido à posição da mancha, casos ocorram, ejeções de massa coronal podem chegar até a Terra.
Para quem não se recorda, a região ativa AR1967 já esteve presente na face visível do Sol há mais ou menos 30 dias. Na ocasião foi batizada de AR1944 e devido à rotação da estrela foi trazida de volta. Nos últimos dias, essa região foi responsável por diversos flares de classe M, considerados de intensidade moderada.
ATENÇÃO
Atenção: Para ver o Sol de forma segura, utilize óculos especiais para esse tipo de observação ou então as conhecidas lentes de soldador número 14. NUNCA olhe diretamente para o Sol sob o risco de cegueira.
Fotos: no topo, espetacular imagem capturada pelo pesquisador Rogério Marcon, de Campinas São Paulo. Na cena, diversos detalhes podem ser vistos, entre eles a umbra e penumbra das manchas solares da região ativa. Acima, posição da AR1967, situada no centro da estrela. Créditos: Rogério Marcon, NASA/SDO, Apolo11.com.
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A mancha está voltada para a Terra e praticamente posicionada no centro da estrela. Se a observação visual feita há alguns dias mostrava apenas um pequeno pontinho no disco solar, hoje a situação é bastante diferente. Agora, AR1967 ocupa uma área com cerca de 4.5 bilhões de quilômetros quadrados, o equivalente a 9 vezes toda a área da superfície da Terra e sua observação revela um intrincado aglomerado de feições magneticamente complexas.
Com o desenvolvimento, as características magnéticas também se alteraram e a região ativa passou a ser classificada como beta-gamma-delta, formando um grupo de manchas bipolares tão complexo que é praticamente impossível traçar uma linha contínua entre os pontos de polaridades opostas. Esse tipo de região ativa é bastante instável e responsável por poderosas emissões de raios-x que podem ser acompanhadas ou não de ejeções de massa coronal.
Para quem não se recorda, a região ativa AR1967 já esteve presente na face visível do Sol há mais ou menos 30 dias. Na ocasião foi batizada de AR1944 e devido à rotação da estrela foi trazida de volta. Nos últimos dias, essa região foi responsável por diversos flares de classe M, considerados de intensidade moderada.
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Atenção: Para ver o Sol de forma segura, utilize óculos especiais para esse tipo de observação ou então as conhecidas lentes de soldador número 14. NUNCA olhe diretamente para o Sol sob o risco de cegueira.
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