Vítima era comerciante e estava nua com várias perfurações no corpo.
Crime ocorreu no Distrito Passagem da Conceição, em Várzea Grande.
A família da comerciante Andrea Farias de Moraes, de 41 anos, encontrada morta no porta-malas do carro, prestou depoimento nesta segunda-feira (3) no inquérito aberto para investigar o crime. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Walfrido Nascimento, o viúvo Jean Carreiro e os dois filhos do casal, de 11 e 16 anos, foram ouvidos na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), como também uma terceira pessoa que morava aos fundos do mercado da vítima.
A vítima foi encontrada sem roupas no veículo, com perfurações na região do peito e com um corte profundo na garganta, na tarde do dia 31 de janeiro, no Distrito da Passagem da Conceição, em Várzea Grande, região metropolitana da capital, onde a família morava. Segundo as investigações, Andrea havia saído de casa para trabalhar, por volta das 7h, do mesmo dia, mas nem chegou a abrir o estabelecimento comercial.
Em entrevista ao G1, o comerciante Jean Carreiro disse estar muito abalado com o caso. “Para roubar o dinheiro não precisava ter feito isso. O que aconteceu foi muita brutalidade, uma covardia. Esperamos que a perícia possa encontrar vestígios e descobrir o autor desse crime”, declarou o comerciante.De acordo com a Polícia Civil, o marido dela foi avisado de que o local não estava aberto, às 9h, e tentou por diversas vezes ligar no celular da vítima, porém, estava desligado. Em seguida, acionou a polícia. O corpo estava dentro do porta-malas do carro que ela conduzia, e que foi localizado por volta das 13h, a aproximadamente 400 metros do mercado, em uma rua sem asfalto. O celular e cerca de R$ 800, que estavam na bolsa da vítima foram levados.
O delegado Walfrido ressalta que não descarta a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte). “Há indicativos de que possa ter sido crime de latrocínio, mas há alguns pontos que precisam ser analisados. Por exemplo, a vítima estava com brincos e anéis de ouro que não foram levados, assim como os cartões de crédito que também estavam na bolsa”, pontuou Nascimento.
Ainda de acordo com o delegado, que preferiu não dar detalhes sobre as investigações até a conclusão do inquérito, outras pessoas devem ser intimadas para prestar esclarecimentos. Na sexta-feira (31), dois vizinhos da comerciante já haviam sido ouvidos. Apenas um laudo pericial, que deve ficar pronto em 20 dias, deverá confirmar se a mulher também foi violentada sexualmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário