A polícia investiga o desaparecimento de Raphael Rodrigues da Paixão, o DJ Chorão, 26 anos, que teria sido torturado e morto por traficantes da favela Parque União, na Maré, no sábado (22). Segundo o delegado José Pedro Costa da Silva, titular da 21ª DP (Bonsucesso), a família procurou a polícia apenas na quarta-feira (26) para denunciar o crime.
Chorão, que também era morador da comunidade, teria recebido aviso dos traficantes do Parque União para que não cantasse na comunidade Chaparral, área dominada pela milícia. No entanto, segundo reportagem publicada no jornal O DIA, ele teria desrespeitado a determinação, o que provocou sua morte.
Chorão, que também era morador da comunidade, teria recebido aviso dos traficantes do Parque União para que não cantasse na comunidade Chaparral, área dominada pela milícia. No entanto, segundo reportagem publicada no jornal O DIA, ele teria desrespeitado a determinação, o que provocou sua morte.
"Acordei na manhã de sábado com a ligação de um amigo dizendo que tinham matado ele", disse MC Doisdê, que era era amigo e já fez alguns shows com o DJ.
“Estamos juntos com a DH para chegar a elucidação desse crime. Mas uma coisa é certa, nada acontece numa comunidade sem a autorização do chefe do tráfico do local”, afirmou o delegado, referindo-se ao chefe do tráfico da favela, Jorge Luiz Moura Barbosa, conhecido como Alvarenga, 32 anos.
“Estamos juntos com a DH para chegar a elucidação desse crime. Mas uma coisa é certa, nada acontece numa comunidade sem a autorização do chefe do tráfico do local”, afirmou o delegado, referindo-se ao chefe do tráfico da favela, Jorge Luiz Moura Barbosa, conhecido como Alvarenga, 32 anos.
De acordo com a polícia, a família do DJ já teria saído do local onde mora com medo de represália dos criminosos. "Eles saíram da comunidade. Estão receosos, claro", afirmou o delegado, ressaltando que a família procurou a polícia apenas na quarta-feira (26) para denunciar o crime.
Para os amigos, a morte de Chorão representa uma grande perda para o funk. "Ele era um dos maiores DJs do Rio. Nas montagens ao vivo ele era o melhor. Além de já ter feitos muitos trabalhos com ele, também era fã do Chorão", afirma o MC Doisdê, ressaltando que também mora em comunidade, mas nunca recebeu esse tipo de proibição. "Moro em comunidade e nunca fui proibido de cantar em área de milícia", afirma o MC.
Para os amigos, a morte de Chorão representa uma grande perda para o funk. "Ele era um dos maiores DJs do Rio. Nas montagens ao vivo ele era o melhor. Além de já ter feitos muitos trabalhos com ele, também era fã do Chorão", afirma o MC Doisdê, ressaltando que também mora em comunidade, mas nunca recebeu esse tipo de proibição. "Moro em comunidade e nunca fui proibido de cantar em área de milícia", afirma o MC.
Segundo o delegado, Chorão tocava em qualquer área onde fosse convidado. "Como todo artista, ele ia em qualquer região mostrar o seu trabalho. Não era apenas em área de milícia, ele tocava em qualquer local
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