O Ministério da Saúde distribuiu este ano, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), cerca de quatro milhões de preservativos femininos. Já foram enviados aos estados os três primeiros lotes das 20 milhões de unidades compradas em abril e que serão entregues ao longo de 2012. Esta foi a primeira compra brasileira de preservativos femininos da terceira geração, fabricados com borracha nitrílica, que proporciona mais conforto e aceitabilidade.
A distribuição de camisinhas femininas faz parte da estratégia da política brasileira de ampliar as opções de proteção das mulheres às epidemias de HIV e aids e outras DST.
Prioritariamente, as camisinhas femininas serão distribuídas às populações definidas de acordo com critérios de vulnerabilidade:
Prioritariamente, as camisinhas femininas serão distribuídas às populações definidas de acordo com critérios de vulnerabilidade:
- Mulheres atendidas pelo CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento)
- Mulheres atendidas pelo sistema prisional;
- Mulheres com DST (doenças sexualmente transmissíveis);
- Mulheres vivendo com HIV/aids;
- Profissionais do sexo feminino;
- Usuárias de drogas;
- Mulheres atendidas na Rede Básica da Saúde;
“A camisinha feminina é mais uma estratégia de prevenção para enfrentar a resistência cultural que o preservativo para mulheres ainda encontra na sociedade”, observa o diretor-adjunto do Departamento, Eduardo Barbosa. Segundo Eduardo, “a nova tecnologia usada nos preservativos de terceira geração que está sendo distribuída pelo ministério é uma das formas de quebrar muitas barreiras ao uso, pois é mais confortável e menos barulhenta – crítica comum a esse tipo de camisinhas.
História – O preservativo feminino chegou ao Brasil em 1997, quando a Anvisa aprovou a comercialização. Desde então o Ministério já adquiriu e distribuiu cerca de 16 milhões de preservativos para as 27 unidades da federação. A nova compra desse insumo é maior do que todas as já feitas pelo ministério.
Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira (PCAP), realizada pelo Departamento em 2008, mostra que cerca de 90% das mulheres sexualmente ativas conhece ou pelo menos já ouviu falar da camisinha feminina. Se em 2005, apenas 4% das mulheres afirmava ter experimentado o insumo, em 2009, esse número subiu para 9%, o que significa um aumento de 100% da disseminação do acesso ao preservativo.
Além de adquirir e distribuir os insumos, o Ministério da Saúde orienta Secretarias Estaduais e Municipais para que adotem medidas que facilitem o acesso à camisinha, que pode ser retirada em postos de saúde, hospitais e Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs). As recomendações são a de não exigir prescrição médica e documento de identidade nem presença em palestra ou em qualquer tipo de reunião para pegar camisinha nesses locais.
Preservativo Feminino | |
Estado/Região | Quantidade |
Acre | 70.000 |
Rio Branco | 51.500 |
Amapá | 40.000 |
Macapá | 51.500 |
Amazonas | 75.000 |
Manaus | 54.000 |
Para | 75.000 |
Belém | 54.000 |
Rondônia | 75.000 |
Porto Velho | 32.500 |
Roraima | 67.500 |
Boa Vista | 46.500 |
Tocantins | 68.000 |
Palmas | 51.500 |
Total Norte | |
Alagoas | 105.000 |
Maceió | 51.500 |
Bahia | 82.500 |
Salvador | 54.000 |
Ceará | 80.000 |
Fortaleza | 51.500 |
Maranhão | 83.000 |
São Luiz | 84.000 |
Paraíba | 80.000 |
João Pessoa | 39.000 |
Pernambuco | 80.000 |
Recife | 46.500 |
Piauí | 88.000 |
Teresina | 51.500 |
Rio Grande do Norte | 65.000 |
Natal | 48.000 |
Sergipe | 80.000 |
Aracaju | 53.000 |
Total Nordeste | |
Distrito Federal | 82.500 |
Goiás | 72.000 |
Goiânia | 52.000 |
Mato Grosso | 73.000 |
Cuiabá | 63.000 |
Mato Grosso do Sul | 80.000 |
Campo Grande | 52.500 |
Total Centro Oeste | |
Espírito Santo | 77.500 |
Vitória | 80.500 |
Minas Gerais | 75.000 |
Belo Horizonte | 55.000 |
Rio de Janeiro | 80.000 |
Rio | 32.500 |
São Paulo | 400.000 |
São Paulo Município | 170.000 |
Total Sudeste | |
Paraná | 130.000 |
Curitiba | 65.000 |
Rio Grande do Sul | 80.000 |
Porto Alegre | 50.000 |
Santa Catarina | 73.000 |
Total Sul | |
Total Nacional | 3.958.500 |
Fonte: Aids
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