Um novo estudo afirma que o violento impacto do hipotético planeta Theia contra a Terra há 4.5 bilhões foi tão intenso que fundiu as duas massas em um único objeto. A parte ejetada resultou em uma bolha de magma que posteriormente deu origem à Lua.
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Acredita-se que Theia tenha colidido com a Terra 100 milhões de anos após a formação do Sistema Solar
O novo estudo corrobora a "teoria do impacto" que deu origem à Lua, mas a falta de grandes fragmentos de Theia em qualquer parte do Sistema Solar, aliado ao fato de que a composição química da Lua e da Terra são praticamente as mesmas, fortalecem a teoria da fusão.
A "Hipótese de Theia" não é nova. Ela foi proposta na década de 1970 pelos teóricos Edward Belbruno e Richard Gott, da universidade de Princeton e começa com a popular teoria de impacto para provar a origem da Lua.
De início se pensou que a Lua era uma parte de Theia, mas a análise química das rochas trazidas pelas missões Apollo acabou com essa ideia.
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Rocha Lunar trazida pela missão Apollo 17
Muitos astrônomos sustentam que nos anos iniciais da formação do Sistema Solar, um protoplaneta do tamanho de Marte tenha se chocado com a Terra. O material resultante da colisão, uma mistura de ambos os corpos, foi arremessado para fora da órbita da Terra e se aglutinado, dando origem ao nosso satélite. Esse cenário explica muitos aspectos da geologia lunar, incluindo o tamanho e densidade do núcleo e a composição isotópica das rochas.
Estudo recente
Após comparar novamente sete amostras de rochas trazidas pelas missões Apollo 12, 15 e 17, com rochas vulcânicas do manto terrestre, o pesquisador Edward Young, ligado à Universidade da Califórnia, constatou que todos os isótopos de oxigênio encontrados nas amostras vindas da Lua são exatamente os mesmos que existem na Terra e concluiu que o impacto foi tão forte que os magmas incandescentes dos dois objetos, que estavam em formação, se mesclaram.
"Praticamente todo o material de Theia se misturou na Terra e na Lua, com alguns remanescentes dispersados no caminho. Isso explica porque não encontramos até agora qualquer vestígio de Theia e porque as assinaturas químicas dos materiais são iguais", concluiu Young.
No entender do pesquisador, na ocasião do impacto Theia era um protoplaneta, estava em formação, e se tivesse sobrevivido ao impacto, estaria orbitando Sistema Solar.
Isótopos
Mais de 99.9% do oxigênio da Terra é formado por isótopos O-16, assim chamados por conterem 8 prótons e 8 neutros. Além disso, existem quantidades pequenas de isótopos mais pesados de O-17, que contem um nêutron extra, e O-18 que tem dois nêutrons extras.
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Acredita-se que Theia tenha colidido com a Terra 100 milhões de anos após a formação do Sistema Solar
A "Hipótese de Theia" não é nova. Ela foi proposta na década de 1970 pelos teóricos Edward Belbruno e Richard Gott, da universidade de Princeton e começa com a popular teoria de impacto para provar a origem da Lua.
De início se pensou que a Lua era uma parte de Theia, mas a análise química das rochas trazidas pelas missões Apollo acabou com essa ideia.
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Rocha Lunar trazida pela missão Apollo 17
Estudo recente
Após comparar novamente sete amostras de rochas trazidas pelas missões Apollo 12, 15 e 17, com rochas vulcânicas do manto terrestre, o pesquisador Edward Young, ligado à Universidade da Califórnia, constatou que todos os isótopos de oxigênio encontrados nas amostras vindas da Lua são exatamente os mesmos que existem na Terra e concluiu que o impacto foi tão forte que os magmas incandescentes dos dois objetos, que estavam em formação, se mesclaram.
"Praticamente todo o material de Theia se misturou na Terra e na Lua, com alguns remanescentes dispersados no caminho. Isso explica porque não encontramos até agora qualquer vestígio de Theia e porque as assinaturas químicas dos materiais são iguais", concluiu Young.
No entender do pesquisador, na ocasião do impacto Theia era um protoplaneta, estava em formação, e se tivesse sobrevivido ao impacto, estaria orbitando Sistema Solar.
Isótopos
Mais de 99.9% do oxigênio da Terra é formado por isótopos O-16, assim chamados por conterem 8 prótons e 8 neutros. Além disso, existem quantidades pequenas de isótopos mais pesados de O-17, que contem um nêutron extra, e O-18 que tem dois nêutrons extras.
Em 2014, outra equipe de cientistas alemães publicou na revista Science que a Lua tinha sua uma relação única de isótopos, o que colocaria em xeque o trabalho de Young, mas o pesquisador disse que são estudos diferentes e não estão relacionados.
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