sábado, 6 de fevereiro de 2016

Mulher aparece no próprio velório e horroriza marido que tinha mandado matá-la

Com ajuda das embaixadas da Quênia e da Bélgica, ela conseguiu retornar à Austrália. Ela pediu ajuda, então, ao pastor da sua igreja, que conseguiu com que ela voltasse para o seu bairro
Reprodução/Twitter
Com ajuda das embaixadas da Quênia e da Bélgica, ela conseguiu retornar à Austrália. Ela pediu ajuda, então, ao pastor da sua igreja, que conseguiu com que ela voltasse para o seu bairro
O "suposto" assassinato ocorreu no início de 2015, quando o casal estava em Burundi, terra natal de Noela, para o velório da madrasta da mulher. Ela foi sequestrada por um grupo de homens enquanto andava pelo hotel. Os homens revelaram a ela que o marido havia ordenado seu assassinato. Por conhecerem o irmão de Noela, o grupo decidiu não matá-la, mas falou ao marido que o serviço foi feito, desde que pudessem ficar com o dinheiro que ele havia pago. 
Depois de dois dias, o grupo libertou a mulher na beira de uma estrada. Antes, lhe deram um telefone celular, as gravações das conversas telefônicas que tiveram com Kalala e o recibo dos R$ 7.000 doláres australianos que o homem havia pago pelo assassinato. 
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Noela conta do momento que o marido a viu. "São meus olhos, ou é um fantasma?", disse o homem, assustado. "Surpresa, estou viva", respondeu. Ela relata que ele tocou o ombro dela para ver se era real e deu um pulo quando constatou que era a mulher. Em seguida, o homem pediu desculpas, desesperado.Com a ajuda das embaixadas do Quênia e da Bélgica, ela conseguiu retornar à Austrália. Ela pediu ajuda, então, ao pastor de sua igreja, que conseguiu com que ela voltasse para o seu bairro em segredo. O seu marido havia falado para todos que ela havia falecido em um trágico acidente e preparou o velório. Foi no dia 22 de fevereiro de 2015 que a mulher surpreendeu o marido em seu próprio funeral. 
A princípio, Kalala negou todas as acusações, mas acabou confessando o crime durante uma conversa telefônica que foi secretamente gravada pela Polícia. Ele foi condenado a nove anos de prisão pela Justiça de Melbourne. 

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