sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Explosão de meteoro no Atlântico libertou tanta energia como bomba de Hiroshima

É preciso recuar a 2013 e ao meteoro de Chelyabinsk (na imagem) para encontrar uma explosão mais potente

Meteoro tinha cerca de seis metros de comprimento e explodiu com uma 
força impressionante
A explosão de um meteoro sobre o oceano Atlântico, no início do mês
, libertou uma energia quase equivalente à da bomba atómica que destruiu
 Hiroshima na Segunda Guerra Mundial. O "impacto" - o objeto explodiu 
e desintegrou-se na atmosfera, a 31 metros de altitude - ocorreu na tarde
 de 6 de fevereiro, a menos de dois mil quilómetros do Rio de Janeiro,
 no Brasil.
Não há relatos de avistamentos do meteoro, mas a explosão foi registada 
pelo programa "Near Earth Object Program" da Agência Espacial
 norte-americana (NASA) - a partir de dados cedidos pelo governo 
norte-americano.
Os objetos espaciais que originam fireballs (bolas de fogo) não são, 
geralmente, grandes o suficiente para sobreviverem intactos à passagem
 pela atmosfera terrestre, embora às vezes alguns fragmentos, meteoritos,
 sejam recuperados.

Este tinha cerca de seis metros de comprimento e explodiu com uma
 força impressionante. Um evento com a energia equivalente a mil
 toneladas de explosivos TNT é designado um evento de uma 
quilotonelada (kt), explica a NASA - a bomba de Hiroshima explodiu 
com uma energia de cerca de 15 kt e a de Nagasaki com 20.
 O meteoro em causa libertou uma energia equivalente a 12 kt de TNT.
É preciso recuar a 2013 na lista da NASA e ao meteoro de Chelyabinsk, 
na Rússia, para encontrar uma explosão com mais força (440 kt), 
sendo que a grande maioria fica abaixo da tonelada.
Cerca de 1500 objetos com trajetórias próximas da Terra são detetados todos os anos - e mais de 13 500 já foram descobertos, no total. Os astrónomos já localizaram mais de 90% dos objetos com mais de um quilómetro e estão agora focados 
em identificar objetos mais pequenos, à volta de 140 metros de 
comprimento, que apesar de menores continuam a ser perigosos.
O problema com os objetos espaciais mais pequenos, entre 10 e 15
 metros, é que são demasiado pequenos para serem encontrados 
monitorizados na imensidão do espaço, mas têm o potencial para 
causar grande destruição, se, por exemplo, atingirem uma cidade em cheio.

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