A família alega que não se trata de suicídio, já que a vítima teria uma perfuração na perna com uma barra de ferro e vários machucados que indicariam tortura. O cadáver foi levado ao Instituto Médico-Legal como indigente, até ser encontrado pelos familiares. Amigos de Kaique dizem que o viram pela última vez em uma boate na sexta-feira, 10, um dia antes de o corpo ser encontrado, no Viaduto 9 de Julho. O jovem não morava mais com os pais e convivia com um casal de homens na zona norte de São Paulo.
A morte é investigada pelo 3º DP (Campos Elísios). A hipótese de suicídio continua sendo forte, segundo a polícia, já que uma queda causa grandes ferimentos. Segundo o Instituto Médico Legal, o corpo da vítima ficou fora do refrigerador até quarta-feira, 14, quando a família foi indetificá-lo. O órgão afirma que havia superlotação e que, por isso, não pôde conservar o corpo de maneira adequada. A polícia suspeita de que o estado do cadáver esteja relacionado provavelmente com a decomposição e não com espancamento.
Facebook
A polícia analisa mensagens no perfil da vítima no Facebook que seriam um demonstrativo de estado depressivo. "Você se machuca com o que as pessoas fazem com você e você vive pensando em não machucar as pessoas. E aí pensa mesmo em não derrubar as pessoas da ponte enquanto elas te jogam e vocês têm que subir ela de alguma forma", diz um das mensagens.
Nenhum comentário:
Postar um comentário