sábado, 25 de janeiro de 2014

Protesto contra a Copa do Mundo na Paulista une movimentos distintos

No dia do aniversário da cidade de São Paulo, cerca de dois mil manifestantes se reuniram no vão do Masp para protestar contra a realização da Copa do Mundo no País. O encontro contou com a presença de vários movimentos, com reivindicações diferentes.
Os participantes combinaram o protesto, viaFacebook . Além da manifestação em São Paulo, atos em mais de 30 cidades foram marcados, como no Rio de Janeiro, Brasília, Salvador e Recife.
Entre gritos de “Ô Dilma, vê se me escuta, na Copa vai ter luta!”, os manifestantes pedem principalmente por melhorias nos sistema de saúde e educação do País.
“Eles tiveram sete anos para organizar essa Copa e não conseguiram nem terminar os estádios, o que dirá as questões de infra-estrutura? É só olhar o estado dos aeroportos. O que adianta ter um estádio e não poder receber gente?”, declarou o estudante Fábio Castro.
Algumas organizações que surgiram após as manifestações de junho estiveram representadas no protesto como Operation World Cup, Fórum Popular de Saúde, Não vai ter copa e Periferia Ativa, entre outras.
Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Manifestantes em São Paulo se concentraram em frente ao Masp, de onde marcharam pela Avenida Paulista
Dois mil policiais foram destacados para uma operação especial nos entornos da Avenida Paulista. De acordo com o Major Larry, um dos comandantes da operação, a Polícia Militar soube do evento também pela internet.
“Nós monitoramos esse tipo de protesto e destacamos esta guarda para fazer a segurança de quem participar, cuidar do trânsito. Só há interferência se algum tipo de confusão se iniciar”, declarou o major.
Os manifestantes pararam o trânsito em uma das faixas da Avenida Paulista, passando em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero e marchando em direção ao Paraíso, de forma pacífica.
Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Entre os protestos contra a Copa, os manifestantes pediam menos corrupção e melhores sistemas de saúde e educação

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