quarta-feira, 17 de agosto de 2011

9 crimes bizarros relacionados ao Facebook

Era da internet. Todo mundo passando vergonha, todo mundo sendo desmascarado, pego nas mentiras, pego nas verdades… e cometendo crimes. Você pode achar que não, mas não é porque está na internet que é virtual; às vezes é bem real, e é uma prova contra você.

1 – A MULHER PRESA POR “CUTUCAR” ALGUÉM NO FACE

Em um caso de indefinição entre as linhas da vida e da realidade virtual, uma mulher quebrou a lei cutucando alguém pelo Facebook! Shannon Jackson infringiu a lei quando cutucou um contato em sua lista do Facebook por violar uma ordem de restrição. A ordem proibia especificamente qualquer contato telefônico, ao vivo, ou qualquer tentativa de se comunicar com o requerente.

A violação de uma ordem de restrição no Tennessee, EUA, local onde Shannon mora, é uma contravenção punível com até 11 meses e 29 dias de prisão, bem como uma multa de até 4 mil reais.

2 – O HOMEM PRESO POR FINGIR SER UM PRÍNCIPE MARROQUINO NO FACE

No Brasil e nos EUA, fingir ser uma celebridade é praticamente uma tendência. Há uma enorme quantidade de perfis de celebridades falsos por aí. O governo marroquino, entretanto, aparentemente não é muito fã desta tendência, e em 2008 prendeu um homem por criar um perfil no Facebook alegando ser irmão do rei Mohammed VI.

O homem, de 26 anos de idade, chamado Fouad Mourtada, foi preso e acusado de “práticas de vilão”, uma ofensa muito terrível – e vaga. Neste ponto, não se sabe exatamente o que ele disse no perfil falso e se suas intenções eram más ou apenas satíricas, mas seja o for, não estava divertindo o governo marroquino.

3 – O ATENDENTE DE EMERGÊNCIA CONDENADO POR POSTAR FOTOS CRIMINAIS NO FACE

Mark Musarella, um profissional da saúde que atendia emergências postou fotos no Facebook de uma mulher espancada e estrangulada chamada Caroline Wimme. Ele foi condenado a 200 horas de serviço comunitário depois de se declarar culpado de má conduta. Aos 48 anos de idade, ele também perdeu sua licença de técnico de emergência médica. Agora, os pais da menina estão processando o Facebook por permitir que as fotos fossem mostradas.

4 – A MENINA CONDENADA DE DECAPITAR UM RATO E POSTAR IMAGENS NO FACE

Uma jovem escapou da prisão em um caso de crueldade contra animais. Ela filmou-se cortando a cabeça de um rato e postou as imagens no Facebook. Naomi Anderson, 23 anos, se declarou culpada da acusação de crueldade contra animais, e disse que tinha usado uma faca para cortar a cabeça do rato; o animal levou 40 segundos para morrer. Naomi não pode ter outra acusação em 18 meses e foi condenada a 180 horas de serviço comunitário.

5 – AS PRÉ-ADOLESCENTES ACUSADAS DE HACKEAR E POSTAR FOTOS SEXUAIS NO PERFIL DE UMA “AMIGA”

Duas meninas pré-adolescentes foram acusadas de invadir página do Facebook de uma colega de classe e postar fotos de sexo explícito. Elas foram condenadas por cyber perseguição e invasão de computador de primeiro grau. As meninas, com idades entre 11 e 12 anos, estiveram sob investigação desde que a família da suposta vítima contatou a polícia.

As duas utilizaram informações de senha da vítima para postar conteúdo sexualmente explícito em sua página do Facebook. Elas também postaram mensagens que indicavam que a vítima estava disposta a realizar atos sexuais com as pessoas.

As rés também mandaram mensagens para alguns meninos para combinar atos sexuais. Jon Knight, padrasto da vítima de 12 anos de idade, disse que sua família está aliviada que o caso resultou em acusações criminais; ele estava com medo de não ser levado a sério.

6 – O CASAL PRESO POR COMER UMA IGUANA RARA E COLOCAR AS FOTOS NO FACE

Um casal americano fez uma refeição de iguana em extinção que os levou a prisão nas Bahamas. Eles foram pegos depois que autoridades do país viram as imagens da comilança no Facebook. O casal, Vanessa Starr Palm e Daniel Alexander Rust, postou fotos incriminadoras que incluíam “os suspeitos capturando uma iguana, partes de uma iguana em um grill, dois homens comendo pedaços de iguana”, etc., segundo a polícia.

Não se sabe exatamente como o caso chegou à polícia, mas, aparentemente, muitas pessoas relataram. Palm e Rust foram acusados de violar uma lei de proteção animal e foram liberados sob fiança. Eles enfrentarão um tribunal em breve. Como se isso não bastasse, um oficial das Bahamas disse que o par “também poderia ser acusado sob a lei americana que torna ilegal cometer um crime em um país que tem uma relação com os EUA”. Maravilha.

7 – ADOLESCENTE ACUSADO DE CONTRATAR UM ASSASSINO PELO FACE

Um adolescente enfrenta 11 a 22 anos de prisão depois de concordar com um acordo judicial por acusações de ter usado o Facebook para tentar contratar um assassino para matar uma mulher que o acusou de estupro.

West Chester, 19 anos, aceitou o acordo judicial sob a acusação de estupro, solicitação criminal de assassinato e outras acusações. Em julho de 2010, uma mulher de 20 anos que ele estuprou chamou a polícia para apontar um post em sua página no Facebook oferecendo 500 dólares (aproximadamente 815 reais) pela “cabeça de uma menina”.

8 – O HOMEM PRESO POR UMA SOLICITAÇÃO DE AMIZADE NO FACEBOOK

Quando você tem uma ordem de restrição contra você, é preciso ter cuidado nas redes sociais. Um britânico de 37 anos com uma ordem de não contato após assediar sua esposa com mensagens de texto e chamadas telefônicas acabou pedindo para ser amigo dela no Face. Quando ele criou um perfil na rede, marcou a opção que gostaria de convidar como seus amigos todos os seus contatos existentes. Isso foi uma violação de seu “nenhum” contato. Ele recebeu 10 dias de prisão, mas cumpriu apenas sete após o seu advogado argumentar com o tribunal que ele tinha se “confundido”. Que bom que ele não a cutucou.

9 – O ADOLESCENTE FLAGRADO NO FACE POR FALAR DE SEU CRIME DE VANDALISMO

Depois de fazer uma “brincadeira” estúpida, que resultou em 247.000 dólares (mais de 400 mil reais) em reparos e no fechamento de cinco meses de uma biblioteca pública por causa da inundação de um banheiro, um adolescente escreveu sobre isso no Facebook, o que levou a uma admissão pública de culpa em tribunal.

O crime aconteceu em Portsmouth, Reino Unido, onde o menino confessou usar papel higiênico para entupir ralos no terceiro andar, no banheiro dos homens da Biblioteca Central de Portsmouth, e ligar as torneiras, resultando em uma inundação épica.

O adolescente aparentemente tentou protestar a sua inocência. Mas mudou seu fundamento quando foram apresentadas provas de seu vandalismo: uma transcrição dos comentários do Facebook que ele fez com um de seus companheiros. Enquanto ele havia dito aos policiais que não tinha feito nada, respondeu a uma pergunta no Facebook dizendo que era “mais ou menos” culpado, e que tinha guardado segredo, mas alguns amigos sabiam.

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