Ações contra a malária são intensificadas em nove municípios
No período de 6 a 26 de julho, o Departamento de Controle de Doenças Transmitidas por Vetores, da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) vai intensificar ações de prevenção e controle da malária em Afuá, Chaves, Santa Cruz do Arari, Muaná, Soure, Salvaterra, São Sebastião da Boa Vista, Ponta de Pedras e Cachoeira do Arari, municípios atendidos pelo 7º Centro Regional de Saúde.
A atividade consistirá no monitoramento dos microscopistas in loco; abastecimento das Unidades de Diagnóstico de Malária, com insumos de laboratório, material de expediente e medicamentos; atendimento e busca ativa de ribeirinhos já vitimados ou febris, pesquisa entomológica para identificação do mosquito transmissor e sua densidade na área, além de borrifação de 14 localidades de difícil acesso dos municípios com alta incidência, como é caso de Chaves, Santa Cruz do Arari, Ponta de Pedras e Muaná.
Segundo informações enviadas pelo diretor do 7º Centro Regional de Saúde, Valentim Lucas de Oliveira, a equipe que fará o trabalho é composta por 17 profissionais da área de Vigilância em Saúde, sendo constituída por uma médica veterinária, um entomologista, dois técnicos de laboratório, um inspetor de malária, seis guardas de endemias, uma técnica de educação em saúde e demais quatro integrantes da tripulação.
Roteiro
A viagem começa no dia 6 de julho, seguindo a rota por Breves e Anajás pelo rio Mocoões, limite dos municípios de Chaves e Santa Cruz. O próximo alvo serão as localidades ao longo do Igarapé do Francês, limite dos municípios de Santa Cruz do Arari e Anajás. A seguir, a equipe se deslocará rumo ao Alto Anajás, limite dos municípios de Ponta de Pedras, Muaná e Anajás. Por último, os técnicos seguirão pelo leito do rio Cururuo, que corta o município de Chaves com maior extensão em áreas malarígenas. A Sespa também informa que a ação contribuirá na melhoria da qualidade de vida de cerca de 800 famílias, com aproximadamente 3.700 habitantes que enfrentam condições adversas e padecem de malária anualmente.
Fonte: Sespa
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