A Justiça Federal de Minas Gerais condenou Antônio Donato Baudson Peret, acusado de divulgar conteúdo nazista e racista na internet. A decisão, assinada pela juíza substituta da 9ª Vara, Raquel Vasconcelos Alves de Lima, foi publicada na última semana.
A magistrada fixou pena de oito anos, dois meses e vinte dias de prisão, que deve ser cumprida, incialmente, em regime semiaberto. Segundo a sentença, o réu tem direito a recorrer em liberdade.
Peret foi preso em abril de 2013 por suspeita de ter agredido um morador de rua e divulgado a foto do crime em uma rede social. Na época, a postagem gerou polêmica entre moradores de Belo Horizonte. Ele ficou detido por mais de seis meses.
Peret foi preso em abril de 2013 por suspeita de ter agredido um morador de rua e divulgado a foto do crime em uma rede social. Na época, a postagem gerou polêmica entre moradores de Belo Horizonte. Ele ficou detido por mais de seis meses.
Durante as investigações, os policiais analisaram a postagem e outras de teor semelhante eprenderam mais dois suspeitos que também integrariam um grupo skinhead, Marcus Vinícius Garcia Cunha e João Matheus Vetter de Moura. Fotos de suásticas e saudações nazistas também foram encontradas, sendo que, em algumas delas, aparecia o filho de Cunha.
Além da divulgação de conteúdo nazista e racista, Peret foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por incitação à violência, preconceito contra minorias e corrupção de menores.
Cunha também era julgado no mesmo processo. Ele foi condenado a três anos, 11 meses e 21 dias de reclusão, mas a pena foi substituída por prestação de serviços comunitários e prestação pecuniária de oito salários mínimos, que deve ser destinada a uma entidade assistencial.
Cunha também era julgado no mesmo processo. Ele foi condenado a três anos, 11 meses e 21 dias de reclusão, mas a pena foi substituída por prestação de serviços comunitários e prestação pecuniária de oito salários mínimos, que deve ser destinada a uma entidade assistencial.
Em juízo, ambos negaram as acusações que pesam contra eles. Até a publicação desta reportagem, as defesas dos réus não haviam sido localizadas. Peret e Cunha também respondem a processos na Justiça estadual.
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