A decisão do presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) de manter o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff no Senado, apesar de o presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a votação do impeachment do dia 17 de abril, foi destaque na imprensa internacional no final da tarde desta segunda-feira (9).
Os veículos internacionais destacaram desde mais cedo a movimentação no Congresso, quando saiu a decisão de Maranhão pela anulação da votação.
O jornal argentino "El Clarín" deu destaque à fala de Calheiros de que a anulação "é uma decisão intempestiva" e que não pode ser aceita.
Os veículos internacionais destacaram desde mais cedo a movimentação no Congresso, quando saiu a decisão de Maranhão pela anulação da votação.
O jornal argentino "El Clarín" deu destaque à fala de Calheiros de que a anulação "é uma decisão intempestiva" e que não pode ser aceita.
O espanhol "El País" chamou as decisões desta segunda de "guerra institucional", que deixa o processo de impeachment de Dilma "no ar". O diário afirma que, diante da "luta" entre os dois líderes, muitos esperam que o STF resolva o destino do país, mas que "ninguém sabe ao certo o que vai acontecer".
"Volta à estaca zero?". Assim começa o texto publicado no "Le Figaro", da França, que classificou os acontecimentos de hoje como uma "confusão".
A agência britânica BBC também destaca a notícia sobre o Brasil em sua página principal e fala em "desordem" no processo de impeachment de Dilma Rousseff.
O jornal norte-americano "The Washington Post" diz que a decisão de Renan Calheiros "injeta outra dose de incerteza na crise política do Brasil" e explica que o impasse pode acabar no Supremo Tribunal Federal (STF).
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