sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Presidente e governador tucano trocam elogios em Belo Horizonte

Dilma destacou "comportamento republicano" em liberação de verbas a opositores.

Enzo Menezes, do R7
Dilma foi recebida por Anastasia na Base Aérea em BHRenato Cobucci/Imprensa MG
Em tom conciliador, a presidente Dilma Rousseff (PT) e o governador Antonio Anastasia (PSDB) trocaram elogios em Belo Horizonte, nesta sexta-feira (17), durante o anúncio de R$ 2,55 bilhões para obras de mobilidade urbana na Grande BH. A presidente tentará a reeleição contra o senador Aécio Neves, padrinho político de Anastasia, que será coordenador do programa de governo do tucano.
Em Minas, Dilma diz ter orgulho de manter comportamento republicano

O governador mineiro comentou sobre a cooperação necessária entre governos estadual e federal para a conclusão de obras de mobilidade.

— O esforço coletivo representa a cooperação que é fundamental, e reitero a relevância por ser republicana. Precisamos nos dar as mãos para superar desafios. O federalismo de cooperação é o que existe  nesse momento no Brasil. É exatamente o exemplo desse cooperativismo que estamos vivendo nessa cerimônia.

A presidente elogiou o trabalho dos tucanos no projeto de revitalização do Anel Rodoviário. As obras devem começar ainda neste semestre.

— Temos um exemplo de parceria entre o Governo Federal e o Governo de Minas: a requalificação do Anel Rodoviário. É obra garantida com recursos da União, mas realizada e gerida pelo governador Anastasia, que temos certeza que se empenhará e a realizará muito bem.  

Em discurso, Dilma afirmou que não barra recursos para estados governados por opositores, como criticado pelo adversário Aécio Neves. Sem citar governos tucanos, deu a entender que petistas eram boicotados pelo governo Fernando Henrique.

— Recursos eram vistos como propriedade de governantes. Isso fez parte da vida política do País e explicou o clientelismo e o controle político de segmentos da população. Tenho muito orgulho de ter esse comportamento republicano à frente da presidência, que olha a importância de Estados e municípios.

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