Fotografia © Sabah Wildlife Department/Handout - Reuters
Catorze elefantes pigmeus do Bornéu foram encontrados mortos, provavelmente envenenados, informou ontem uma fonte oficial, adiantando que a espécie está em risco de extinção.
Os restos em decomposição dos 14 animais foram encontrados na quarta-feira, pouco tempo depois de se terem descoberto outros treze elefantes mortos, disse Laurentius Ambu, diretor do Gabinete da Fauna do estado de Sabá, no norte da ilha do Bornéu.
A atenção das autoridades está de momento voltada para a sobrevivência de um pequeno elefante de três meses (na foto), órfão, e cuja fotografia onde surge a tentar, em vão, acordar a sua mãe morta, consternou toda a região. Segundo o Gabinete da Fauna, o jovem animal perde todos os dias peso e teme-se pela sua vida.
As autoridades suspeitam que os elefantes tenham sido envenenados, provavelmente por substâncias químicas utilizadas pelos plantadores de palmeiras para impedir que os animais se aproximem das plantações para comer os frutos.
Enquanto o ministro do Ambiente da Malásia promete a prisão aos culpados, os responsáveis do Gabinete da Fauna continuam à procura de mais animais mortos, que acreditam que existam, uma vez que normalmente uma manada de elefantes costuma ter entre 50 a 60 animais.
A organização ecológica WWF-Malásia acusou a enorme desflorestação que se verifica no Bornéu, para dar lugar à plantação de palmeiras, como a causa do problema por roubar espaço ao habitat natural dos elefantes que, assim, acabam por entrar mais vezes em contacto com o Homem. Segundo a mesma organização, atualmente já só existem cerca de 1.200 elefantes pigmeus no Bornéu
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