terça-feira, 15 de julho de 2014

Manifestação em frente ao TJ-RJ pede a liberdade de ativistas presos

Dezenove ativistas foram presos em operação da Polícia Civil.

Policiamento foi reforçado na região.

Do G1 Rio
Cerca de 500 pessoas, segundo a PM, faziam um ato em frente ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro no fim da tarde desta terça-feira (15), pela libertação dos ativistas presos em uma operação da Polícia Civil neste sábado (12) (Foto: Marcos de Paula/Estadão Conteúdo)Cerca de 500 pessoas, segundo a PM, faziam ato em frente ao TJ (Foto: Marcos de Paula/Estadão Conteúdo)
Cerca de 500 pessoas, segundo a PM, faziam um ato em frente ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro no fim da tarde desta terça-feira (15), pela libertação dos ativistas presos em uma operação da Polícia Civil neste sábado (12). O policiamento foi reforçado na região. Quando a notícia de que foi concedido o habeas corpus para 12 manifestantes, houve comemoração no protesto.

Manifestantes protestam em frente à Câmara  (Foto: Marcelo Elizardo / G1)Dezenove pessoas suspeitas de envolvimento em atos de vandalismo durante protestos realizados desde junho do ano passado foram presas no sábado. Entre os detidos estão um professor de História, cujo nome não foi divulgado, e a ativista Elisa Quadros Pinto Sanzi, 28 anos, conhecida como Sininho. Ela foi detida em Porto Alegre, na casa do namorado, segundo informou Polícia Civil do Rio Grande do Sul.

Na operação, foram apreendidos máscaras de proteção contra gás lacrimogêneo, explosivos e arma de fogo, além de computadores e celulares. A ação policial acontece na véspera da final da Copa do Mundo, entre Alemanha e Argentina, no estádio do Maracanã, neste domingo (13), quando também será feita a cerimônia de encerramento do evento. Pelo menos dois protestos foram marcados em redes sociais para este domingo.
Manifestantes protestam em frente à Câmara (Foto: Marcelo Elizardo / G1)

Ativistas detidos antes da Copa
Ação semelhante ocorreu na véspera da abertura do Mundial. Na ocasião, 10 ativistas foram levados para a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) na Cidade da Polícia, para prestar esclarecimentos. Segundo a polícia, eles seriam ligados ao movimento Black Bloc. Entre eles, também estava Sininho.

A ativista é produtora de cinema e tem participação ativa em protestos no Rio desde junho do ano passado. A jovem integrou o movimento “Ocupa Câmara”, que montou acampamento em frente à Câmara Municipal em defesa da CPI dos Ônibus, suspensa por decisão judicial.
Em outubro do ano passado, Sininho foi presa junto com outras 63 pessoas que participavam do movimento. Autuada por formação de quadrilha ou bando, a jovem foi levada para o sistema prisional. Na ocasião, em entrevista ao G1, a então advogada da ativista, Larissa Azevedo, disse que Sininho havia sido presa por PMs e levada para a delegacia de forma arbitrária.

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