A OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou nesta sexta-feira (26) a detecção de casos de transmissão local do vírus da zika em mais três nações-ilha do Caribe e uma do Pacífico, elevando para 40 o número de países onde mosquitos transmitem o vírus.
Casos autóctones foram relatados na última semana em São Vicente e Granadinas, Trinidad e Tobago e Sint Maarten (porção holandesa de São Martinho), no Caribe. No Pacífico, as Ilhas Marshall passaram a ter transmissão local do vírus também.
Além dos 40 países com casos autóctones relatados entre 2015 e 2016, outros 6 têm suspeita de circulação do vírus, 5 tiveram surtos considerados encerrados e 1 tem suspeita de transmissão sem participação do mosquito.
A OMS afirma que casos de transmissão sexual estão sendo investigados nos EUA. A conta da organização ainda não inclui a Argentina, onde também há uma suspeita de transmissão sexual.
Autoridades locais de outros 19 países afirmam, além disso, que já receberam casos importados de infecção por zika.
Autoridades locais de outros 19 países afirmam, além disso, que já receberam casos importados de infecção por zika.
Microcefalia e Guillain-Barré
Apesar da área coberta pelo vírus estar se ampliando no mundo, a ligação entre o zika e casos de microcefalia só parece ter sido aparente na Polinésia Francesa, onde o surto já se encerrou, e no Brasil.
Apesar da área coberta pelo vírus estar se ampliando no mundo, a ligação entre o zika e casos de microcefalia só parece ter sido aparente na Polinésia Francesa, onde o surto já se encerrou, e no Brasil.
Já a síndrome de Guillain-Barré, colapso nervoso que pode levar à paralisia, aumentou de incidência em oito países da América Latina onde o zika já possui transmissão autóctone.
Dois casos suspeitos de microcefalia associados ao zika já foram registrados fora do Brasil -- um no Havaí (EUA) e outro na Eslovênia -- ambos em bebês de pacientes que aparentemente contraíram o vírus na América Latina.
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