O Ministério da Saúde recebeu, desde o início da epidemia de zika vírus até o dia 30 de janeiro, 4.783 notificações de suspeita de microcefalia associadas à doença transmitida pelo Aedes Aegypti, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (2).
Deste total, 709 casos foram descartados e 404 tiveram confirmação de se tratar de microcefalia e/ou outras alterações nervosas (17 deles são considerados efetivamente ligados ao zika). Restam 3.670 a serem investigados.
No total, foram notificados 76 óbitos por microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou por abortamento espontâneo, mas nem todos têm relação com zika. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.
De acordo o informe, os 404 casos confirmados desde o início das investigações em 22 de outubro do ano passado foram registrados em 156 municípios de nove estados brasileiros: Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
A região Nordeste concentra 98% dos municípios com casos confirmados, sendo que Pernambuco continua com o maior número de municípios com casos confirmados (56), seguido dos estados do Rio Grande do Norte (31), Paraíba (24), Bahia (23), Alagoas (10), Piauí (6), Ceará (3), Rio de Janeiro (2) e Rio Grande do Sul (1).
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