A sequência de imagens do satélite Eumetsat mostra que as cinzas do vulcão chileno Calbuco se deslocaram mais rapidamente do que o previsto e já atingiram o sul do Brasil. Veja o vídeo que mostra o deslocamento da pluma de cinzas.
Veja o Vídeo
Vulcão: cinzas de Calbuco devem chegar ao RS neste sábado
De acordo com boletim divulgado pelo Centro de Alerta de Cinzas Vulcânicas, VAAC, as cinzas do vulcão Calbuco já atingiram Buenos Aires e parte do Paraguai e devem tocar o extremo do sul gaúcho neste sábado.
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Nesta sexta-feira, as cidades de Bariloche e Neuquen, na Argentina, amanheceram sob forte neblina provocada pela presença das cinzas vulcânicas, obrigando as autoridades locais a cancelarem voos entre o Chile e Argentina. Montevidéu, no Uruguai, também já registra a presença da nuvem.
Calbuco entrou em erupção na última quarta-feira, dia 22, e por duas vezes em poucas horas lançou ao espaço milhões de toneladas de material vulcânico, a maior parte constituído de sílica (dióxido de silício), principal componente para a fabricação do vidro.
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Lava e material piroclástico também foram reportados fluindo pelo flanco sudeste da montanha em direção ao Lago Chapo, na região de Los Lagos.
Segundo a modelagem feita pelo VAAC, órgão responsável pelo monitoramento e previsão da dispersão das cinzas de vulcões em todo o planeta, a nuvem de cinzas se dispersou horizontalmente após a erupção e cobre agora quase todo o cone sul do continente, principalmente a região da Patagônia. A frente da nuvem deve tocar o Brasil na manhã de sábado.
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Vulcão Calbuco
Calbuco é um estratovulcão que se ergue a 2015 metros de altura acima da Reserva Nacional Llanquihue, na Patagônia Chilena.
É uma montanha caracterizada por periódicas explosões e desde 1837 já entrou em erupção por 10 vezes. Na erupção de ocorrida entre 1893 e 1894 arremessou blocos de lava de 30 centímetros a mais de 8 quilômetros de distância.
Em 1961, após uma violenta explosão a coluna de cinzas chegou a atingir mais de 18 km de altura. A última grande atividade registrada ocorreu em 1972. Em 1996 a montanha apresentou nova atividade, mas não chegou a entrar em erupção.
Raios
Os raios observados durante as erupções vulcânicas não tem uma origem única. Eles podem ser causados pelo violento atrito entre as partículas vulcânicas com cargas opostas expelidas em velocidades supersônicas ou então pelo violento choque entre blocos maiores de lava.
Esse fenômeno também é conhecido como tempestade suja e ao que tudo indica tem seu processo de formação muito similar aos relâmpagos comuns, com a diferença que a troca de cargas elétricas ocorre entre material vulcânico, ao invés do gelo como ocorre nos raios comuns na atmosfera.
Também é possível que ocorram relâmpagos na atmosfera mais elevada, quando a coluna de cinzas atinge mais de 10 km e interage com possíveis partículas de gelo em suspensão.
Artes: No topo, imagens mostram raios e a gigantesca pluma de cinzas de sílica expelida após a erupção de Cabulco. Acima, previsão mostra a dispersão e chegada das nuvens no Brasil na manhã de sábado, dia 24 de abril. Créditos: VAAC, Apolo11.com
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Vulcão: cinzas de Calbuco devem chegar ao RS neste sábado
De acordo com boletim divulgado pelo Centro de Alerta de Cinzas Vulcânicas, VAAC, as cinzas do vulcão Calbuco já atingiram Buenos Aires e parte do Paraguai e devem tocar o extremo do sul gaúcho neste sábado.
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Calbuco entrou em erupção na última quarta-feira, dia 22, e por duas vezes em poucas horas lançou ao espaço milhões de toneladas de material vulcânico, a maior parte constituído de sílica (dióxido de silício), principal componente para a fabricação do vidro.
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Segundo a modelagem feita pelo VAAC, órgão responsável pelo monitoramento e previsão da dispersão das cinzas de vulcões em todo o planeta, a nuvem de cinzas se dispersou horizontalmente após a erupção e cobre agora quase todo o cone sul do continente, principalmente a região da Patagônia. A frente da nuvem deve tocar o Brasil na manhã de sábado.
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Vulcão Calbuco
Calbuco é um estratovulcão que se ergue a 2015 metros de altura acima da Reserva Nacional Llanquihue, na Patagônia Chilena.
É uma montanha caracterizada por periódicas explosões e desde 1837 já entrou em erupção por 10 vezes. Na erupção de ocorrida entre 1893 e 1894 arremessou blocos de lava de 30 centímetros a mais de 8 quilômetros de distância.
Em 1961, após uma violenta explosão a coluna de cinzas chegou a atingir mais de 18 km de altura. A última grande atividade registrada ocorreu em 1972. Em 1996 a montanha apresentou nova atividade, mas não chegou a entrar em erupção.
Raios
Os raios observados durante as erupções vulcânicas não tem uma origem única. Eles podem ser causados pelo violento atrito entre as partículas vulcânicas com cargas opostas expelidas em velocidades supersônicas ou então pelo violento choque entre blocos maiores de lava.
Esse fenômeno também é conhecido como tempestade suja e ao que tudo indica tem seu processo de formação muito similar aos relâmpagos comuns, com a diferença que a troca de cargas elétricas ocorre entre material vulcânico, ao invés do gelo como ocorre nos raios comuns na atmosfera.
Também é possível que ocorram relâmpagos na atmosfera mais elevada, quando a coluna de cinzas atinge mais de 10 km e interage com possíveis partículas de gelo em suspensão.
Artes: No topo, imagens mostram raios e a gigantesca pluma de cinzas de sílica expelida após a erupção de Cabulco. Acima, previsão mostra a dispersão e chegada das nuvens no Brasil na manhã de sábado, dia 24 de abril. Créditos: VAAC, Apolo11.com
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