domingo, 3 de fevereiro de 2013

SC registra 43 ocorrências em 14 cidades durante onda de atentados


Ônibus com escolta da polícia são a estratégia para enfrentar ataques em Santa Catarina Foto: Eduardo Valente / Futura Press
Ônibus com escolta da polícia são a estratégia para enfrentar ataques em Santa Catarina
Foto: Eduardo Valente / Futura Press

FABRICIO ESCANDIUZZI
Direto de Florianópolis

Santa Catarina já registrou 43 ataques em 14 municípios do Estado nos últimos quatro dias. A nova onda de violência já conta com 22 pessoas presas e um suspeito morto. Na madrugada deste domingo foram registrados atentados em Criciúma, Joinville, Araquari, Chapecó e São Francisco do Sul. Em mais uma noite violenta, a polícia contabilizou duas carretas e três ônibus destruídos por incêndio, além de ataques contra duas delegacias, três unidades municipais e contra a residência de um casal de policiais civis. 
A maior parte dos ataques se concentrou no norte do estado durante a madrugada. A sede da Polícia Militar, no Centro  Histórico de São Francisco do Sul foi atacada por pessoas que trafegavam em duas motos por volta das duas horas. Antes disso, um ônibus de transporte coletivo já havia sido completamente incendiado na cidade.
Em Araquari, na região norte do estado, a subprefeitura acabou incendiada por cerca de quatro homens. No local funciona uma pequena base da Polícia Militar. Nos atentados de novembro do ano passado, foram registradas 68 ocorrências no Estado. 
Na capital Florianópolis, a Polícia Civil realizou na noite de sábado para domingo o segundo dia da Operação Colibri para impedir que novos atentados de facções criminosas. Segundo informações da polícia, até às 6h de hoje nenhum atentado foi registrado no norte da ilha. Um balanço da operação sairá durante a semana. 
Cerca de 100 policiais fizeram quatro barreiras em pontos estratégicos (rotas de fugas) do Norte da Ilha abordando pessoas e carros que passavam pelos locais. Paralelamente, outros policiais circulavam com viaturas em bairros considerados vulneráveis para evitar os ataques a bases policiais e a transportes coletivos. Os policiais também reforçaram as bases das Delegacias do Sul, Centro, Lagoa da Conceição e Coqueiros, conforme a polícia. Segundo o diretor de Polícia da Grande Florianópolis (DPGF), Ilson da Silva,a operação deve continuar até a situação se normalizar.

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