O Vaticano rejeitou neste sábado (22) as declarações da imprensa italiana de que a renúncia do papa Bento XVI está ligada à descoberta de um "lobby gay" na Igreja Católica. De acordo com o jornal britânico The Guardian, o Vaticano qualificou as notícias como uma tentativa de influenciar os cardeais a escolha do novo Pontífice.
"É deplorável que a medida que nos aproximamos do início do conclave haja uma ampla propagação de notícias não apuradas, inverificáveis e completamente falsas, que causam dano sério a pessoas e instituições", afirmou a Secretaria do Estado do Vaticano.
A denúncia foi feita pelo jornal italiano La Repubblica, que publicou a informação de que Bento XVI decidiu renunciar após receber um informe ultrassecreto elaborado por três cardeais sobre uma trama de corrupção, sexo e tráfico de influências na Santa Sé. O texto de 300 páginas, que se refere a um “lobby gay” dentro do Vaticano, foi entregue em dezembro ao pontífice, segundo o jornal que não esclarece como teve acesso ao documento.
A declaração oficial foi feita após o pronunciamento do papa Bento XVI, em que ele agradeceu colaboradores por acompanhá-lo ao longo dos oito anos do papado e afirmou que "o maligno quer permanentemente sujar a criação para contradizer Deus e tornar irreconhecível sua verdade e sua beleza".
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