A Igreja Universal do Reino de Deus teve todas as suas atividades suspensas na Angola, de acordo com um comunicado oficial emitido neste último sábado (2). A ação foi tomada após a investigação da Comissão de Inquérito (CI) nomeada pelo presidente José Eduardo dos Santos após a morte de 16 pessoas por asfixia e esmagamento em um culto.
O evento, realizado no último dia 31 de dezembro na capital Luanda e batizado de “Vigília do Dia do Fim”, concentrou dezenas de milhares de pessoas no Estádio da Cidadela, ultrapassando em muito a lotação permitida para o local.
De acordo com a CI, as mortes ocorreram devido à concentração em massa de pessoas no local, iludidas por uma suposta “propaganda enganosa”. A agência de publicidade da igreja criou uma campanha, convidando todos a comparecer ao culto para encerrar problemas de saúde, financeiros e sociais. A Procuradoria Geral da República também acusa a igreja de não ter suspendido o evento mesmo ciente das mortes durante o culto.
Além da Universal, o governo promoveu a interdição de outras seis igrejas evangélicas, justificando a ação com a ausência de documentação obrigatória nos locais. São elas a Mundial do Poder de Deus, Mundial do Reino de Deus, Mundial Internacional, Mundial da Promessa de Deus, Mundial Renovada e Igreja Evangélica Pentecostal Nova Jerusalém.
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