TAGS: AMAZÔNIA, BELO MONTE, ENERGIA, HIDRELÉTRICAS
O movimento Gota D’Água fez um vídeo com vários artistas listando argumentos contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. A resposta não demorou. Um grupo de alunos de engenharia civil da Universidade de Campinas (Unicamp) fez outro vídeo, parodiando os artistas, e apresentando argumentos a favor da usina.
Agora foi a vez dos alunos da UnB (Universidade de Brasília), no vídeo abaixo.
A batalha dos vídeos deve ser comemorada por vários motivos. Primeiro, é uma oportunidade para a sociedade entender e debater Belo Monte. Também mostra como alguns estudantes brasileiros são capazes de se mobilizar e usar recursos visuais para defender seus pontos de vista.
A usina de Belo Monte é uma obra gigante, polêmica, complexa, perigosa e necessária. Há bons motivos para entender que o Brasil precisa de energia, que as hidrelétricas ainda são uma opção limpa e segura, e que boa parte do nosso potencial está agora (gostemos ou não) na Amazônia. O Brasil vai precisar dessas hidrelétricas. Isso não significa que a obra possa ser tocada sem os devidos cuidados. Uma execução mal feita pode ampliar a pobreza na região, como parece estar acontecendo em algum grau. Isso explica algumas reações negativas da população local, inicialmente bem favorável à obra. Há sinais de que as obras em outras grandes hidrelétricas da região, no rio Madeira, já viraram foco de desmatamento.
Mas a alternativa a Belo Monte são fontes menos confiáveis e/ou mais sujas de energia. Mais útil do que se colocar absolutamente contra a usina, é discutir como usar a empreitada para desenvolver o Brasil e especialmente a região da obra.
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