A defesa ainda completou: "Michael administrou uma dose de propofol sozinho quando Murray deixou o quarto. Somado ao lorazepan, isso criou uma tempestade que causou sua morte. Quando Murray voltou, não adiantava fazer CPR. Ele morreu tão rapidamente que seus olhos ainda estavam abertos”.
Já a promotoria acusa Murray de incompetência e negligência: "Dr. Murray agiu de maneira muito negligente e não trabalhava pensando no que era melhor para Michael Jackson. Ele trabalhava por US$150 mil por mês”. Eles pretendem provar que Murray mantinha Michael constantemente dopado e que foi responsável por ter administrado a dose letal de propofol no cantor em 25 de junho de 2009. Para convencer o júri, a promotoria apresentou, dentre outras provas, uma imagem do corpo do cantor e uma gravação na qual Michael fala sobre sua turnê com a voz nitidamente debilitada.
Clique aqui para ouvir a gravação de Michael desorientado"Era assim que Conrad Murray o observava em 2009. E o que ele fez com essa conhecimento e informação? Em maio de 2009, ele pediu mais uma leva de propofol", argumentou a promotoria, após apresentar a gravação. Eles afirmaram também que Murray comprava a droga por atacado irregularmete.
Murray pode enfrentar uma pena de até quatro anos de prisão se receber um veredicto desfavorável. O julgamento pode durar até cinco semanas.
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