De acordo com a publicação, a morte do clérigo radical, de nacionalidade americana e origem ienemita, foi confirmada por funcionários em Washington e anunciada nesta sexta-feira pelo Ministério da Defesa iemenita.
Al-Awlaki morreu no ataque de um avião americano não-tripulado e armado com mísseis Hellfire, afirmaram as fontes.
As primeiras informações apontavam que as forças aéreas iemenitas realizaram o ataque, coordenado pelos serviços de inteligência americanos.
Em abril de 2010, al-Awlaki se tornou o primeiro cidadão americano incluído em uma lista de terroristas que a CIA tem autorização para matar.
Em maio, ele saiu ileso de outro ataque aéreo realizado pelos EUA na província de Shabua, refúgio de vários membros da organização terrorista que algumas vezes contam com o apoio de tribos locais.
O clérigo começou a ter notoriedade quando foi acusado de manter contatos com o comandante americano Nidal Malik Hassan, que matou 13 pessoas em novembro de 2009 na base de Fort Hood, no Texas.
Além disso, ele reconheceu ter doutrinado o jovem nigeriano Farouk Abdulmutallab, que tentou explodir uma pequena bomba durante um voo comercial que ia aterrissar em Detroit (EUA) em 25 de dezembro de 2009.
Al-Awlaki tinha defendido os atentados da Al Qaeda contra os americanos como vingança pela morte de milhares de muçulmanos no Iraque, Afeganistão e territórios palestinos.
De acordo com autoridades iemenitas e americanas, a rede terrorista Al Qaeda conta com campos de treinamento no Iêmen, e acredita-se que centenas de partidários desse grupo estão escondidos nas montanhas do sul do país, especialmente na província de Shabua. EFE
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