A noiva, Adriele, tem quatro irmãs, que de cara já ocuparam os postos de madrinhas. Para incluir suas amigas na celebração sem exagerar no número de padrinhos, resolveu que as amigas serão suas damas de honra, no melhor estilo do seriado “Friends”.
Eu adorei a história e comecei logo a pesquisar sobre a tradição, que não é muito comum aqui no Brasil, onde o costume é ter daminhas de honra crianças.
Pelo que consta, a tradição das damas de honra, também chamadas de bridesmaids ou demoiselle, surgiu na Idade Média, sendo que as amigas da noiva se vestiam de forma parecida e entravam antes dela no cortejo, para confundir os espíritos maus e afastar qualquer energia negativa de perto da noiva.
Muito comuns nos Estados Unidos e Europa, as damas de honra normalmente usam vestidos parecidos, da mesma cor e, às vezes, do mesmo modelo, e carregam um buquê, que pode ou não ser idêntico ao da noiva. Elas complementam a cerimônia religiosa e não impedem a escolha de daminhas e pajens (no caso da Dri, seremos algumas damas de honra adultas junto com os sobrinhos dela, que serão daminhas e pajens).
Mas para que a cerimônia não vire uma bagunça, é preciso definir bem os papéis de cada um, momento de entrada e fazer muito ensaio para não errar na hora. As damas de honra adultas, por exemplo, carregam apenas os buquês; já as daminhas podem ser floristas e os pajens podem carregar as alianças.
Na hora do cortejo, é interessante que as damas de honra adultas entrem depois das daminhas e pajens, antecedendo a entrada da noiva. O ideal é que as damas de honra adultas entrem em duplas, com as mais baixinhas na frente e as mais altas atrás. Cuidado apenas para a quantidade de padrinhos e damas não ficar muito grande. Imagina a confusão que vai ficar no altar!
Estou particularmente ansiosa para desempenhar esse papel tão importante e divertido no casamento da Dri. E tomara que ela nos deixe usar vestidos roxos, como esses da foto.
*Giovanna é madrinha de casamento da Cíntia, adora roxo e escreve no blog Diário dos Desempregados
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