A cidade de Joplin, no sudoeste de Missouri (EUA), ainda se recupera de um devastador tornado que atingiu a localidade no último dia 22 de maio. Além do saldo devastador de 159 mortos e mais de mil feridos, a tragédia deixa para a posteridade uma nova metodologia de prevenção contra catástrofes naturais.
O tornado foi o mais devastador dos Estados Unidos nos últimos 60 anos, e custou mais de um bilhão de dólares de prejuízo (cifra que ainda deve aumentar). O número de vítimas, no entanto, poderia ser menor se toda a população da cidade tivesse reagido imediatamente ao ouvir a sirene. Devido à sua localização geográfica, a cidade de Joplin é constantemente alertada com a sirene, mas às vezes tudo não passa de alarme falso.
Com o tempo, as pessoas foram deixando de tomar providências imediatas. Quando o tornado foi devastador, nem todos estavam preparados. Isso foi comprovado por um estudo do Departamento de Climatologia de Detroit (EUA), com entrevistas a 100 moradores da região. A maioria realmente esperou a sirene tocar novamente para se convencer da necessidade de procurar abrigo, mas para alguns isso aconteceu tarde demais. O desafio, portanto, está em melhorar o sistema de aviso de tornados. Assim, se a sirene tocar é porque o caso é realmente grave.
Em curto prazo, uma medida já está sendo estudada. Como a dificuldade está em avaliar a seriedade de cada tornado, os cientistas pretendem fazer com que as campainhas toquem em volumes diferentes. Se o tornado for uma vaga ameaça, a sirene toca fracamente, apenas para alertar as pessoas. Se o risco de tornado devastador for eminente, ela toca no volume máximo, para que todos corram se abrigar imediatamente.
No campo da tecnologia, as medidas incluem melhorar a comunicação por rádio entre os habitantes e desenvolver radares mais potentes. Em ambos os casos, no entanto, a finalidade é a mesma: evitar que o excesso de alarmes falsos torne a pessoa mais relaxada consigo mesmo e com sua família, e não aja rapidamente quando a natureza bater à porta.
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