BBC Mundo
Presidente da Indonésia critica 'interferência estrangeira' e diz que execuções vão em frente
O presidente da Indonésia, Joko Widodo, disse nesta terça-feira que nações estrangeiras não devem interferir no direito de seu país de aplicar a pena de morte. Ele afirmou ainda que a execução prevista de 11 condenados, inclusive um brasileiro, não será adiada.
Widodo está sob pressão de líderes internacionais cujos cidadãos enfrentam a morte por tráfico de drogas. Entre eles está o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, de 42 anos, preso em julho de 2004 após tentar entrar na Indonésia com 6kg de cocaína escondidos em pranchas de surfe.
Segundo o presidente, as execuções, que ocorrem por fuzilamento, serão realizadas. Nenhuma data foi anunciada. Além do brasileiro, cidadãos de Austrália e França também estão na lista de condenados à morte.
"Não deve haver qualquer intervenção em relação à pena de morte porque é nosso direito soberano cumprir a nossa lei", disse Widodo a jornalistas em Jacarta.
A Indonésia tem uma das mais severas legislações contra o tráfico de drogas do mundo. As execuções pelo crime foram retomadas em 2013 após uma moratória de quatro anos e o novo presidente tem adotado uma postura dura sobre o assunto.
Na semana passada, o governo indonésio anunciou o adiamento da execução de Gularte e dos demais prisioneiros estrangeiros, alegando que a prisão onde elas ocorreriam não está pronta. Mas vários países têm pressionado a Indonésia para que revogue as execuções.Em janeiro, seis traficantes foram executados, incluindo o carioca Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, apesar do pedido de clemência feito pela presidente Dilma Rousseff. Uma nova rodada de execuções deverá ser realizada nos próximos dias.
Widodo está sob pressão de líderes internacionais cujos cidadãos enfrentam a morte por tráfico de drogas. Entre eles está o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, de 42 anos, preso em julho de 2004 após tentar entrar na Indonésia com 6kg de cocaína escondidos em pranchas de surfe.
Segundo o presidente, as execuções, que ocorrem por fuzilamento, serão realizadas. Nenhuma data foi anunciada. Além do brasileiro, cidadãos de Austrália e França também estão na lista de condenados à morte.
"Não deve haver qualquer intervenção em relação à pena de morte porque é nosso direito soberano cumprir a nossa lei", disse Widodo a jornalistas em Jacarta.
A Indonésia tem uma das mais severas legislações contra o tráfico de drogas do mundo. As execuções pelo crime foram retomadas em 2013 após uma moratória de quatro anos e o novo presidente tem adotado uma postura dura sobre o assunto.
Na semana passada, o governo indonésio anunciou o adiamento da execução de Gularte e dos demais prisioneiros estrangeiros, alegando que a prisão onde elas ocorreriam não está pronta. Mas vários países têm pressionado a Indonésia para que revogue as execuções. Em janeiro, seis traficantes foram executados, incluindo o carioca Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, apesar do pedido de clemência feito pela presidente Dilma Rousseff. Uma nova rodada de execuções deverá ser realizada nos próximos dias.
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