Um gigantesco filamento se formou recentemente na cromosfera solar e vem chamando bastante a atenção dos observadores. A feição tem cerca de 700 mil km de comprimento e é uma das maiores já vistas nos últimos quatro anos.
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Enquanto as manchas solares podem ser facilmente observadas com auxílio de óculos de proteção, algumas feições dominantes da estrela só se tornam visíveis quando olhadas através de equipamentos especiais.
Na imagem acima, registrada através de telescópio h-alpha instalado no observatório solar Apolo11, em São Paulo, vemos uma dessas feições totalmente invisíveis a olho nu, mas que está chamando bastante a atenção dos pesquisadores.
Trata-se de um dos mais longos filamentos solares já observados nos últimos quatro anos e que praticamente corta a metade do disco solar. Seu tamanho estimado é de 700 mil km, quase o dobro da distância entre a Terra e a Lua.
Os filamentos são estruturas muito densas, longas e finas formadas por gases ionizados que se aglutinam acima da cromosfera, ao redor de algumas linhas dominantes do fluxo magnético do Sol.
Essas regiões gasosas são mais frias que o plasma da vizinhança e são mantidas no lugar pela força do intenso campo magnético. Por serem mais frios que as regiões vizinhas os filamentos aparecem nas imagens h-alpha como traços mais escuros. Para facilitar a observação, a cena registrada apresenta as cores invertidas, realçando os detalhes mais tênues.
Se pudéssemos observar os filamentos mais de perto, veríamos que sua aparência se assemelha a uma longa cordilheira, com grandes variações de altura. Alguns cumes podem ultrapassar 100 mil km de altitude.
Quando estão na borda do Sol, do ponto de vista da Terra os filamento parecem muito brilhantes, pois contrastam com o escuro do espaço. Nesta condição eles recebem outro nome passam a ser chamado de proeminências.
Arte: no topo, imagem do gigantesco filamento registrado pelo Apolo11.com. No vídeo, explicação dada durante a transmissão ao vivo do Sol, no dia 9 de fevereiro de 2015. Créditos: Apolo11.com.
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Na imagem acima, registrada através de telescópio h-alpha instalado no observatório solar Apolo11, em São Paulo, vemos uma dessas feições totalmente invisíveis a olho nu, mas que está chamando bastante a atenção dos pesquisadores.
Trata-se de um dos mais longos filamentos solares já observados nos últimos quatro anos e que praticamente corta a metade do disco solar. Seu tamanho estimado é de 700 mil km, quase o dobro da distância entre a Terra e a Lua.
Os filamentos são estruturas muito densas, longas e finas formadas por gases ionizados que se aglutinam acima da cromosfera, ao redor de algumas linhas dominantes do fluxo magnético do Sol.
Se pudéssemos observar os filamentos mais de perto, veríamos que sua aparência se assemelha a uma longa cordilheira, com grandes variações de altura. Alguns cumes podem ultrapassar 100 mil km de altitude.
Quando estão na borda do Sol, do ponto de vista da Terra os filamento parecem muito brilhantes, pois contrastam com o escuro do espaço. Nesta condição eles recebem outro nome passam a ser chamado de proeminências.
Arte: no topo, imagem do gigantesco filamento registrado pelo Apolo11.com. No vídeo, explicação dada durante a transmissão ao vivo do Sol, no dia 9 de fevereiro de 2015. Créditos: Apolo11.com.
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