GAZA (Reuters) - O braço armado do movimento islâmico Hamas alertou as companhias aéreas que pretende disparar foguetes da Faixa de Gaza em direção ao Aeroporto Internacional Ben Gurion, de Israel, e pediu que as empresas não operem voos para a cidade israelense, de acordo com uma declaração do grupo divulgada nesta sexta-feira.
O aeroporto, principal porta de entrada internacional de Israel, está plenamente operacional desde que o país iniciou uma ofensiva aérea na terça-feira na Faixa de Gaza e militantes palestinos intensificaram o lançamento de foguetes contra o seu território.
Companhias aéreas internacionais mantiveram os voos, apesar do lançamento diário de foguetes contra Tel Aviv que têm sido interceptados pelo sistema de defesa antimísseis israelense Domo de Ferro ou caíram em áreas onde não causaram vítimas.
"À luz dos... ataques de Israel contra os moradores da Faixa de Gaza... o braço armado do movimento Hamas decidiu responder à agressão israelense e advertimos contra a realização de voos para o aeroporto Ben Gurion, que será um dos nossos alvos hoje, pois também abriga uma base aérea militar", disse o comunicado.
O grupo alegou anteriormente que já tinha disparado pelo menos um foguete em direção ao aeroporto nesta sexta-feira, mas nenhum foguete atingiu o aeroporto ou arredores. O terminal aéreo é bem protegido por sistemas interceptadores de mísseis.
Um porta-voz da autoridade aeroportuária de Israel disse que uma sirene soou no Ben Gurion e que toda a atividade foi interrompida por 10 minutos, mas que a sirene era parte de um alerta geral na área de Tel Aviv e não uma ameaça direta ao aeroporto.
Pelo menos 99 palestinos morreram durante os quatro dias da ofensiva israelense por ar e mar na Faixa de Gaza na tentativa de conter o lançamento de foguetes por militantes contra o território de Israel.
Os militantes dispararam centenas de foguetes contra Israel, chegando a distâncias nunca antes alcançadas.
O grupo militante disse que havia emitido o alerta às companhias aéreas para que pudessem poupar seus passageiros.
Uma porta-voz da British Airways afirmou que todos os voos programados para Tel Aviv estavam ocorrendo normalmente.
A alemã Air Berlin, que oferece voos diários para Tel Aviv a partir de Berlim e várias vezes por semana de Munique, disse que seus "voos de e para Tel Aviv estão sendo operados conforme o planejado".
Mas os passageiros com voos reservados até 18 de julho poderão mudar o dia de partida para uma data posterior gratuitamente, disse uma porta-voz à Reuters por e-mail, acrescentando que a companhia estava "monitorando a situação de perto".
A alemã Lufthansa afirmou em comunicado que "continua operando (voos) para Tel Aviv normalmente".
(Reportagem de Nidal al-Mughrabi)
GAZA (Reuters) - O braço armado do movimento islâmico Hamas alertou as companhias aéreas que pretende disparar foguetes da Faixa de Gaza em direção ao Aeroporto Internacional Ben Gurion, de Israel, e pediu que as empresas não operem voos para a cidade israelense, de acordo com uma declaração do grupo divulgada nesta sexta-feira.
O aeroporto, principal porta de entrada internacional de Israel, está plenamente operacional desde que o país iniciou uma ofensiva aérea na terça-feira na Faixa de Gaza e militantes palestinos intensificaram o lançamento de foguetes contra o seu território.
Companhias aéreas internacionais mantiveram os voos, apesar do lançamento diário de foguetes contra Tel Aviv que têm sido interceptados pelo sistema de defesa antimísseis israelense Domo de Ferro ou caíram em áreas onde não causaram vítimas.
"À luz dos... ataques de Israel contra os moradores da Faixa de Gaza... o braço armado do movimento Hamas decidiu responder à agressão israelense e advertimos contra a realização de voos para o aeroporto Ben Gurion, que será um dos nossos alvos hoje, pois também abriga uma base aérea militar", disse o comunicado.
O grupo alegou anteriormente que já tinha disparado pelo menos um foguete em direção ao aeroporto nesta sexta-feira, mas nenhum foguete atingiu o aeroporto ou arredores. O terminal aéreo é bem protegido por sistemas interceptadores de mísseis.
Um porta-voz da autoridade aeroportuária de Israel disse que uma sirene soou no Ben Gurion e que toda a atividade foi interrompida por 10 minutos, mas que a sirene era parte de um alerta geral na área de Tel Aviv e não uma ameaça direta ao aeroporto.
Pelo menos 99 palestinos morreram durante os quatro dias da ofensiva israelense por ar e mar na Faixa de Gaza na tentativa de conter o lançamento de foguetes por militantes contra o território de Israel.
Os militantes dispararam centenas de foguetes contra Israel, chegando a distâncias nunca antes alcançadas.
O grupo militante disse que havia emitido o alerta às companhias aéreas para que pudessem poupar seus passageiros.
Uma porta-voz da British Airways afirmou que todos os voos programados para Tel Aviv estavam ocorrendo normalmente.
A alemã Air Berlin, que oferece voos diários para Tel Aviv a partir de Berlim e várias vezes por semana de Munique, disse que seus "voos de e para Tel Aviv estão sendo operados conforme o planejado".
Mas os passageiros com voos reservados até 18 de julho poderão mudar o dia de partida para uma data posterior gratuitamente, disse uma porta-voz à Reuters por e-mail, acrescentando que a companhia estava "monitorando a situação de perto".
A alemã Lufthansa afirmou em comunicado que "continua operando (voos) para Tel Aviv normalmente".
(Reportagem de Nidal al-Mughrabi)
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