Novos confrontos explodiram nesta sexta-feira no Cairo entre manifestantes protestando contra o poder e militares e policiais, segundo um correspondente da AFP presente no local.
A polícia utilizou gases lacrimogêneos contra os manifestantes, que responderam jogando pedras nas imediações do ministério do Interior, depois de uma dia e uma noite de confrontos pelo país que deixaram dois mortos e centenas de feridos.
Os manifestantes protestavam por conta da violência desatada na quarta-feira entre torcedores do time de Port Said, o Al-Masry, e do Cairo, o Al-Ahly, um dos incidentes mais sangrentos da história do futebol.
Os confrontos ocorreram nos momentos finais da partida, na qual o Al-Masry venceu o Al-Ahly por 3 a 1.
Os torcedores do Al-Masry invadiram o campo, jogaram pedras, garrafas e fogos de artifício contra os torcedores do Al-Ahly, causando caos e pânico enquanto jogadores e torcedores corriam por todas as direções, afirmaram testemunhas.
Mais de 600 pessoas ficaram feridas durante a noite no Cairo em confrontos entre a polícia e manifestantes em torno do ministério do Interior.
Uma coalizão de 28 organizações pró-democracia convocou os manifestantes a se congregarem nesta sexta-feira na saída das mesquitas em toda a capital depois da grande oração do meio-dia para irem ao parlamento exigir o fim do poder do Exército, que administra o país desde a queda do presidente Hosni Mubarak.
ENQUANTO ISSO ...NO PLACAR DAS MORTES, BRASIL 5 X 4 CAIRO.
Com greve da PM, Salvador registra 13 homicídios em 5 horas
Yahoo! NotíciasOs 13 casos confirmados nas cerca de cinco horas desta sexta já se equiparam a todos os casos registrados nas 24 horas de quinta-feira (2). Na quarta-feira (1), a SSP registrou sete homicídios.
De acordo com a secretaria, também há “uma série de casos de vandalismo, com assaltos e arrastões, em várias áreas de Salvador”, desde que "PMs ligados à Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra-BA) anunciaram greve por tempo indeterminado". Ainda segundo a SSP, a Justiça já determinou o fim do movimento grevista.
Até o final do dia, o contingente das forças federais destacado para garantir a segurança na Bahia aumentará para 2,6 mil militares, segundo o Ministério da Defesa. As forças foram enviadas ao estado com o objetivo de manter a segurança, em meio à paralisação da Polícia Militar (PM) baiana.
Na manhã de hoje (3), 1.250 militares já estavam atuando. Há ainda a possibilidade de que mais 4 mil militares de tropas da 10ª Região Militar, em Fortaleza (CE), sejam acionados para reforçar a segurança no estado.
A Marinha acionou 250 fuzileiros navais para a segurança de portos e terminais de embarque, e a Força Aérea Brasileira (FAB) designou cerca de 400 militares para cuidar do funcionamento regular dos aeroportos públicos em todo o Estado.
O secretário de Segurança da Bahia, Maurício Barbosa, se reúne hoje com representantes de associações de policiais para discutir o assunto. De acordo com a secretaria, 7 mil dos 30 mil policiais baianos estão trabalhando e, das 300 viaturas da corporação em Salvador, 210 estão em atividade.
Um comentário:
ENQUANTO ISSO NUM ESTADO DO NOSSO VARONIL BRASÍL,QUE DIGA-SE DE PASSAGEM (NÃO DÁ PARA ENTENDER),CINCO PESSOAS MORRERAM(UMA A MAIS)DO QUE AS DO CAIRO,ONDE CINCO PESSOAS FORAM MORTAS E ISSO LEVANDO EM CONTA(QUE MESMO SOB O ARGUMENTO DE QUE A POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SALVADO NA BAHIA,ESTÁ EM GREVE,MAIS NÃO EM GUERRA COMO LÁ NO DISTANTE CAÍRO.TEM SE EXPLICAÇÕES PARA ISSO?
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