Papa diz que crianças são 'grandes excluídas' da humanidade
O papa Francisco afirmou nesta quarta-feira (18) que as crianças são um "grande dom", mas também as "grandes excluídas da humanidade quando, nem sequer, as deixam nascer". Em sua homilia na audiência geral, o Pontífice refletiu sobre o papel da família e referiu-se aos pequenos como aqueles "que sorriem e choram, algo que é muito bloqueado nos maiores". Ele ainda afirmou que as crianças nos lembram que "todos somos totalmente dependentes dos cuidados dos outros, assim como Jesus nos mostra no mistério do Natal".
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Segundo Jorge Bergoglio, os meninos e meninas "não são diplomáticos e não aprenderam as ciências e trazem alegria, ternura, mas também problemas e preocupações. Mas, a vida é assim e sem eles a sociedade fica mais triste e cinza". O sucessor de Bento XVI explicou que a maneira que a sociedade cuida dos pequenos, pode mostrar como ela é realmente - "não só moral ou sociologicamente, mas sim se é uma sociedade livre ou escrava de interesses internacionais". "Eles são uma riqueza para a Igreja e para nós. Fazem-nos ver que todos somos sempre filhos, como se a vida nos fosse um dom ao invés de termos ganhado-a. Eles também nos ensinam o modo de ver a realidade de maneira confiante e pura. Como confiam no papai e na mamãe e como põem, sem receios, a vida nas mãos de Deus", ressaltou.
O líder dos católicos destacou que "Deus não tem dificuldades de fazer-se entender para as crianças e delas fazerem se entender para Deus, justamente porque, no Evangelho, há palavras muito fortes de Jesus sobre os pequenos". O Papa destacou ainda que o "olhar deles é puro e sem malícia - e sem as dúvidas que da vida que fazem endurecer o coração".
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