sábado, 17 de dezembro de 2011

Depois de uma traição, você daria uma segunda chance a seu parceiro?!

"... me chamo Jonas e vivo uma relação estável há 3 anos. Somos um casal feliz. Não temos filhos e planejamos nos casar, oficialmente, no futuro. Há poucos dias, minha mulher me abordou com a seguinte história. Se dizia culpada por ter me traído, no último ano, com um colega de trabalho, mas afirmava que não significou nada. Me contou tudo em detalhes para tirar 'o peso da consciência' e para reafirmar seu amor por mim. Ficamos, os dois, muito balançados com essa história, mas, num primeiro momento, decidimos seguir adiante com a relação. Só que no, meu íntimo, não a perdoei e, não sei se consigo passar por cima disso tudo. O que eu faço? Por favor, me ajude."

Jonas aí vai meu convite a você. Antes de perdoar o outro, precisamos nos perdoar. Perdoar tudo o que — mesmo que inconscientemente — fizemos para provocar no outro esse tipo de atitude. Afinal, em uma relação a dois, cada um detém 50% da responsabilidade. Então, perdoar-se é o primeiro passo, para que possa perdoar sua companheira.

Bem, posto isso, acredito que quando há amor, há sempre a possibilidade da retomada de um relacionamento. E a questão aqui é como vocês vão lidar com isso a partir de hoje.

Se conseguirem colocar uma pedra e seguir caminhando, o.k., vocês têm grande chance de retomar de onde pararam.

Se, ao contrário, essa "traição" servir de bode expiatório para cada discussão do casal, ou pior, se essa situação tornar você, um homem desconfiado, enciumado, controlador, talvez você deva pensar mesmo em dar-se um tempo, para ver como lidar com a verdade. O que pode e não pode. O que aguenta...

Uma coisa é importante registrar. Somos humanos. E, como tal, imperfeitos. Erramos, acertamos, nem sempre, infelizmente, medimos as consequências dos nossos atos, nos deixamos levar. E, talvez por isso, uma segunda chance possa ser uma oportunidade de tudo rever e melhorar. Muitos casais saem fortalecidos de uma situação como essa.

Então meu caro, se decidir ficar, se conseguir se perdoar e perdoar sua parceira, caminhem juntos e sempre olhando para a frente. Para o que vai ser.

Se decidir seguir sozinho por não conseguir se desfazer da mágoa, da desconfiança, do temor de que isso ocorra, novamente, encontre forças para sustentar sua decisão. Lembre-se de que em relacionamentos não há resposta certa ou errada. Há sim o que podemos ou não. O que queremos ou não.

Fique com Deus!


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