Quando alguns tipos especiais de estrelas explodem, deixam em seu lugar um núcleo muito denso e altamente energético que gira muito rapidamente sobre o próprio eixo. A cada volta, espalham no Universo poderosos feixes eletromagnéticos que são registrados aqui na Terra como uma verdadeira percussão estelar.
Conhecidos como pulsares, esses objetos são criados quando estrelas com massa superior a oito vezes a do Sol esgotam sua energia nuclear e explodem. Esse evento é chamado de supernova, uma explosão tão brilhante que mesmo ocorrendo a centenas de anos-luz de distância pode ser vista da Terra até mesmo durante o dia.
Ao mesmo tempo em que as camadas externas da estrela são lançadas ao espaço, o núcleo da estrela continua desmoronando já que fusão nuclear que mantinha o equilíbrio de forças não existe mais. A gravidade criada durante esse colapso é tão intensa que os prótons e elétrons se comprimem formando nêutrons e o outrora gigantesco núcleo é reduzido a menos de 10 quilômetros de diâmetro.
Para que o leitor tenha possa ter uma ideia da densidade desse núcleo, uma simples caixa desse material pode pesar mais que todo o Sistema Solar junto.
Durante o colapso, o movimento da matéria em direção ao centro faz o objeto girar e quanto mais matéria, mais rápida é a rotação. Esse processo faz os prótons e elétrons ligados à superfície serem arremessados para fora, fluindo através das linhas do campo magnético em direção aos polos norte e sul.
Com o desalinhamento entre o eixo magnético e o de rotação, a estrela de nêutrons emite uma enorme quantidade de radiação pelos polos, que é lançada em diversas direções no Universo. Assim nasce um pulsar.
Ouvindo Pulsares
Como explicado, um pulsar gira rapidamente. Um típico objeto desse tipo, PSR B0329+54, revoluciona a 1.4 rotações por segundo. Já o pulsar Vela, PSR B0833-45, completa 11 voltas em apenas 1 segundo.
Da mesma forma que um farol de navegação, durante a rotação o feixe eletromagnético de um pulsar também atinge a Terra e pode ser detectado por radiotelescópios, onde cada rotação é registrada como um pulso. Ouça o som de diferentes pulsares.
Pulsar PSR J0437-4715: 174 rps (rotações por segundo)
Pulsar Vela: 11 rps
Pulsar Caranguejo: 30 rps
PSR B1937+21: 642 rps
Vídeo: Som e imagem do pulsar Vela, como registrado pelo telescópio do Centro de Astrofísica Jodrell Bank, na Inglaterra. Esse pulsar é o que restou de uma estrela supermassiva que explodiu há 10 mil anos. O som revela um núcleo em rotação, com período de 89 milissegundos ou 11 rpm. Crédito: Jodrell Bank Centre for Astrophysics, Apolo11.com.
Ao mesmo tempo em que as camadas externas da estrela são lançadas ao espaço, o núcleo da estrela continua desmoronando já que fusão nuclear que mantinha o equilíbrio de forças não existe mais. A gravidade criada durante esse colapso é tão intensa que os prótons e elétrons se comprimem formando nêutrons e o outrora gigantesco núcleo é reduzido a menos de 10 quilômetros de diâmetro.
Para que o leitor tenha possa ter uma ideia da densidade desse núcleo, uma simples caixa desse material pode pesar mais que todo o Sistema Solar junto.
Durante o colapso, o movimento da matéria em direção ao centro faz o objeto girar e quanto mais matéria, mais rápida é a rotação. Esse processo faz os prótons e elétrons ligados à superfície serem arremessados para fora, fluindo através das linhas do campo magnético em direção aos polos norte e sul.
Com o desalinhamento entre o eixo magnético e o de rotação, a estrela de nêutrons emite uma enorme quantidade de radiação pelos polos, que é lançada em diversas direções no Universo. Assim nasce um pulsar.
Ouvindo Pulsares
Como explicado, um pulsar gira rapidamente. Um típico objeto desse tipo, PSR B0329+54, revoluciona a 1.4 rotações por segundo. Já o pulsar Vela, PSR B0833-45, completa 11 voltas em apenas 1 segundo.
Da mesma forma que um farol de navegação, durante a rotação o feixe eletromagnético de um pulsar também atinge a Terra e pode ser detectado por radiotelescópios, onde cada rotação é registrada como um pulso. Ouça o som de diferentes pulsares.
Vídeo: Som e imagem do pulsar Vela, como registrado pelo telescópio do Centro de Astrofísica Jodrell Bank, na Inglaterra. Esse pulsar é o que restou de uma estrela supermassiva que explodiu há 10 mil anos. O som revela um núcleo em rotação, com período de 89 milissegundos ou 11 rpm. Crédito: Jodrell Bank Centre for Astrophysics, Apolo11.com.
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