O Ministério da Saúde lançou na terça-feira (24) a Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe.
Os públicos alvos da campanha são gestantes (em qualquer período gestacional), pessoas com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a menores de dois anos, profissionais de saúde, indígenas, e pela primeira vez a campanha também vai atingir a população prisional.
Entre 05 a 25 de maio, 65 mil postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) estarão preparados para realizar a imunização.
No primeiro dia da campanha (05) acontecerá o Dia D de mobilização nacional, com postos funcionando das 8h às 17h.
A campanha será realizada, em conjunto, entre o Ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais de todo o país.
Seu principal objetivo é reduzir a mortalidade, as complicações e as internações que ocorrem em consequência das infecções pelo vírus da influenza nesta população.
O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, destacou os tipos de vacinas que serão utilizadas na campanha e que vão proteger contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul, entre eles o da influenza A (H1N1), como recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS). “A vacina de influenza é diferente.
Ela pode mudar todos os anos porque dá uma proteção limitada (apenas aos três sorotipos que circularam no último ano), e por isso deve ser preparada para se utilizar ano a ano”.
Outro ponto destacado pelo secretário Jarbas foi a lenda de que a vacina provoca gripe: “Diferente de outras vacinas, produzidas por vírus atenuado, essa vacina contra influenza é feita com pedaços dos vírus, o que não possibilita o desenvolvimento da doença”.
Outra atenção é a contra indicação para pessoas com alergia severa a ovo – proteína utilizada na fabricação da vacina – e para quem teve reações adversas anteriores.
Em casos de doenças agudas e febris ou pacientes com doenças neurológicas, é recomendável a busca de avaliação médica. Quem pretende doar sangue deve aguardar 48 horas após a dose para realizar a doação.
Para a campanha, o Ministério da Saúde distribuiu 31,1 milhões de doses da vacina e repassou R$ 24,7 milhões do Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos fundos estaduais e municipais.
Estes recursos são usados para custear a infraestrutura das campanhas, a aquisição de seringas e agulhas, o deslocamento das equipes e o material informativo distribuído.
Cerca de 240 mil profissionais do SUS estarão envolvidos na ação, que também contará com 27 mil veículos.
Durante a coletiva o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que o não existe mais uma pandemia da influenza H1N1.
“A OMS não considera mais a H1N1 como pandemia, mas é o tipo de vírus que ainda circula, não só no Brasil como no Hemisfério Sul e precisamos nos proteger”.
População Prisional
Pela primeira vez, as cerca de 500 mil pessoas que estão cumprindo pena em presídios também estarão cobertas pela campanha.
A iniciativa faz parte do Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário, executado em parceria entre os ministérios da Saúde e da Justiça.
Um dos seus objetivos é garantir o direito à saúde dos presidiários, população que está mais vulnerável a doenças respiratórias e pulmonares, devido às condições de habitação e confinamento.
A escolha dos grupos a serem vacinados é definida com base em estudos epidemiológicos e na observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe.
São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
Prevenção
Para evitar a contaminação com influenza é necessário ficar atento a manter hábitos de saúde saudáveis: Sempre lavar as mãos com água e sabão; Evitar tocar olhos, boca e nariz após contato com superfícies, e usar um lenço ao espirrar e tossis
Nenhum comentário:
Postar um comentário