domingo, 31 de julho de 2011

Foto: Dilton Andrade/A Bahia News

Caixas ficaram quase destruídos, mas não abriram


Mayra Lopes | Redação CORREIO
mayra.lopes@redebahia.com.br
Atualizada às 18h

Uma quadrilha explodiu uma agência bancária do banco Bradesco na madrugada deste domingo (31) na rua João Leal Sales, na cidade de Milagres, a 232 km de Salvador. Segundo informações de Jorge Figueredo, coordenador do Grupo Avançado de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras (Garcif), por volta das 3h00 cerca de 10 homens encapuzados, fortemente armados e com coletes a prova de bala chegaram à cidade em um veículo Fiesta, cor preta, placa HHT-1011, e foram até a agência.

Ainda segundo o coordenador, ao chegar no banco, os bandidos instalaram as dinamites para fazer uma primeira tentativa de explodir os caixas. Não conseguindo roubar o dinheiro, os assaltantes dobraram a carga explosiva e tentaram mais uma vez destruir os caixas eletrônicos.


Na fuga, bandidos queimaram o Fiesta que usaram para chegar à cidade

As explosões não tiveram êxito. Os 10 homens destruíram a agência mas não conseguiram roubar nada. Frustrada, a quadrilha saiu do banco, capturou algumas pessoas que passavam pela rua voltando de festas como reféns e fugiu da cidade atirando. Na saída do município, os assaltantes libertaram os reféns, roubaram um Gol, cor prata, placa JSQ-0027, e incendiaram o Fiesta.

O coordenador informou ainda que acredita que os bandidos não sabiam utilizar os explosivos. “Eles não tinham conhecimento de como explodir os caixas. Foram utilizadas cerca de cinco dinamites", afirmou Jorge que completou: “ A quadrilha estava bem equipada. Encontramos projéteis de calibre 556 – fuzil – próximo do carro incendiado”.

A agência do Bradesco está prestes a desabar. “Parte do teto já caiu, as paredes estão bem rachadas, foi até complicado e perigoso de fazer a perícia”, disse Jorge Figueredo. Uma equipe formada pela Polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal já está sendo formada para procurar os assaltantes.

Segundo o delegado Marcos Araújo, do Garcif, responsável por coordenadar a investigação, inicialmente foram feitas de reféns duas pessoas. "Mas todas as pessoas que iam passando enquanto eles agiam eles não deixavam seguir". O grupo final de pessoas retidas pelos bandidos chegou a quase 10.


Banco ficou destruído, mas bandidos não conseguiram abrir os caixas com explosões

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