Movimento fez marchas e manifestações em MT, PB, MG, RN e RS.
Também foram lembrados os 20 anos da chacina de Eldorado dos Carajás.
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) fizeram manifestações e marchas nesta terça-feira (26) em pelo menos cinco estados do país pela reforma agrária e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Eles também lembraram os 20 anos da chacina de Eldorado dos Carajás. Houve protestos em MT, PB, MG, RN e RS.
Mato Grosso
Integrantes do MST retomaram nesta terça, em Cuiabá, a marcha do grupo para pedir reforma agrária e relembrar os 20 anos da chacina de Eldorado dos Carajás, quando 21 trabalhadores rurais foram assassinados por policiais militares no Pará. O grupo também fez a passeata "em defesa da democracia" e diz ser contra o impeachment de Dilma.
Os manifestantes percorreram 14 km, iniciando pela Avenida Fernando Corrêa da Costa, passando pelas avenidas Tenente Coronel Duarte e Rubens de Mendonça, e seguiram até a sede do Incra.
Integrantes do MST retomaram nesta terça, em Cuiabá, a marcha do grupo para pedir reforma agrária e relembrar os 20 anos da chacina de Eldorado dos Carajás, quando 21 trabalhadores rurais foram assassinados por policiais militares no Pará. O grupo também fez a passeata "em defesa da democracia" e diz ser contra o impeachment de Dilma.
Os manifestantes percorreram 14 km, iniciando pela Avenida Fernando Corrêa da Costa, passando pelas avenidas Tenente Coronel Duarte e Rubens de Mendonça, e seguiram até a sede do Incra.
Minas Gerais
Centenas de integrantes e simpatizantes do MST chegaram a Belo Horizonte nesta manhã, após uma marcha de cinco dias contra o impeachment. Eles saíram de Ouro Preto e passaram por várias cidades.
De acordo os organizadores da marcha, o movimento reuniu cerca de 1,5 mil pessoas. Já a Polícia Militar, que acompanhou a caminhada, disse que são 800 participantes.
Representantes do movimento foram recebidos pelo governador Fernando Pimentel (PT) à tarde. De acordo com a organização, eles pediram o encontro para cobrar do governo mineiro um “posicionamento oficial do Estado em relação ao processo de impeachment e as repercussões disso em Minas Gerais”.
Centenas de integrantes e simpatizantes do MST chegaram a Belo Horizonte nesta manhã, após uma marcha de cinco dias contra o impeachment. Eles saíram de Ouro Preto e passaram por várias cidades.
De acordo os organizadores da marcha, o movimento reuniu cerca de 1,5 mil pessoas. Já a Polícia Militar, que acompanhou a caminhada, disse que são 800 participantes.
Representantes do movimento foram recebidos pelo governador Fernando Pimentel (PT) à tarde. De acordo com a organização, eles pediram o encontro para cobrar do governo mineiro um “posicionamento oficial do Estado em relação ao processo de impeachment e as repercussões disso em Minas Gerais”.
Paraíba
O MST realizou um ato público no entorno da Praça João Pessoa e da Rua Rodrigues de Aquino, em João Pessoa. Os participantes do ato estavam em uma marcha que saiu de Campina Grande no dia 16, passou por 16 cidades do estado, e percorreu 135 km. Eles chegaram na capital nesta terça, depois de passarem a noite da segunda-feira (25) em uma escola em Bayeux, na Grande João Pessoa.
Por volta das 12h, o governador Ricardo Coutinho (PSB) assinou o termo de desapropriação de uma área no Sertão, onde 300 famílias vivem acampadas há oito anos e a solenidade foi acompanhada pelo grupo na praça. Depois do encontro, eles seguiram em marcha pela capital até chegar, por volta das 15h, na sede do Incra, no Bairro dos Estados, que fica a cerca de 9 km da Praça João Pessoa, onde devem ficar acampados até sexta.
O MST realizou um ato público no entorno da Praça João Pessoa e da Rua Rodrigues de Aquino, em João Pessoa. Os participantes do ato estavam em uma marcha que saiu de Campina Grande no dia 16, passou por 16 cidades do estado, e percorreu 135 km. Eles chegaram na capital nesta terça, depois de passarem a noite da segunda-feira (25) em uma escola em Bayeux, na Grande João Pessoa.
Por volta das 12h, o governador Ricardo Coutinho (PSB) assinou o termo de desapropriação de uma área no Sertão, onde 300 famílias vivem acampadas há oito anos e a solenidade foi acompanhada pelo grupo na praça. Depois do encontro, eles seguiram em marcha pela capital até chegar, por volta das 15h, na sede do Incra, no Bairro dos Estados, que fica a cerca de 9 km da Praça João Pessoa, onde devem ficar acampados até sexta.
Rio Grande do Norte
Em Natal, integrantes do MST ocuparam a sede do Incra no início da tarde desta terça. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 500 pessoas participam da ocupação. Enquanto parte dos manifestantes estão dentro do prédio, outros acampam na frente do edifício. Os manifestantes querem ser recebidos pelo superintendente do Incra para discutir a reforma agrária.
Houve um princípio de tumulto na chegada dos integrantes do MST ao prédio do Incra porque eles impediram que alguns funcionários saíssem do local. A PM foi acionada e a situação foi controlada. Os funcionários foram liberados pelos manifestantes.
Em Natal, integrantes do MST ocuparam a sede do Incra no início da tarde desta terça. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 500 pessoas participam da ocupação. Enquanto parte dos manifestantes estão dentro do prédio, outros acampam na frente do edifício. Os manifestantes querem ser recebidos pelo superintendente do Incra para discutir a reforma agrária.
Houve um princípio de tumulto na chegada dos integrantes do MST ao prédio do Incra porque eles impediram que alguns funcionários saíssem do local. A PM foi acionada e a situação foi controlada. Os funcionários foram liberados pelos manifestantes.
Rio Grande do Sul
Os sem-terra invadiram uma fazenda localizada na cidade de Eldorado do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Cerca de 350 pessoas ocupam o local desde as 5h desta terça-feira (26), conforme o movimento.
Os sem-terra invadiram uma fazenda localizada na cidade de Eldorado do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Cerca de 350 pessoas ocupam o local desde as 5h desta terça-feira (26), conforme o movimento.
A ocupação da fazenda Tio Faustino não tem prazo para terminar. De acordo com os integrantes do movimento, a fazenda estava abandonada há pelo menos oito anos. A fazenda fica localizada na estrada Cruz das Almas, entre os km 135 e 136 da BR-290. O Incra informou ainda que abriu processo administrativo para desapropriação da área
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