A General Motors demitirá 300 trabalhadores do complexo industrial de Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A informação foi repassada pelo Sindicato dos Metalúrgicos da cidade gaúcha, que na próxima segunda-feira (2) anunciará quais medidas serão tomadas após a decisão.
Em dezembro do ano passado, um acordo entre a entidade e a montadora viabilizou que cerca de 800 funcionários do terceiro turno, que trabalhavam de madrugada, entrassem emlayoff – afastamento remunerado – até o dia 30 de abril. Parte dos empregados voltou a trabalhar, e o restante, de acordo com a entidade, será demitido.
Independente e opositora ao sindicato, a Associação das Vítimas de Acidentes e Doenças de Trabalho (Adat), entidade composta por trabalhadores do complexo da GM em Gravataí, estuda ingressar na Justiça contra as demissões. "A GM ganhou R$ 1 bilhão para fazer a ampliação para gerar empregos. No mínimo, eles tinham de devolver o dinheiro. Defendemos que a Justiça proíba estas demissões", diz o presidente da entidade, Roberto Rost.
Por meio de nota, a GM não confirmou as demissões, mas destacou a retração no mercado em que atua. Segundo a montadora, houve queda de mais de 26% nas vendas da indústria entre janeiro e abril.
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