Onze pessoas foram condenadas a penas de três a 12 anos de prisão pela justiça egípcia por serem homossexuais, informaram nesta segunda-feira (25) fontes judiciais do país norte-africano.
O tribunal de Al Aguza (centro do Egito) condenou os réus por "libertinagem e incitação à libertinagem". A acusação é utilizada recorrentemente contra homossexuais para submetê-los à julgamento, já que esta orientação sexual não é formalmente proibida pela legislação egípcia.
Três dos acusados foram condenados a 12 anos de prisão; três deles a nove anos; um deles a seis anos; e outros quatro a três anos.
Os onze foram detidos no dia 20 de setembro de 2015 em um apartamento da região de Al Aguza.
Várias pessoas foram condenadas no Egito nos últimos anos por terem participado de festas frequentadas por homossexuais. As organizações de defesa dos direitos humanos criticam frequentemente o governo por perseguir e julgar os homossexuais.
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