O ano de 2015, que mal começou, já somava quatro vítimas por bala perdida no Rio até esta quinta-feira (22), de acordo com um levantamento feito pelo G1. Os quatro casos aconteceram em cinco dias. Na manhã desta quinta, William Robaiana da Silva, de 35 anos, foi atingido na Avenida Cesário de Melo, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, William perdeu muito sangue e passou por cirurgia no Hospital Pedro II.
No sábado (17), outras balas perdidas atingiram duas pessoas em Bangu, na Zona Oeste. A menina Larissa de Carvalho, de 4 anos, que morreu na hora, e Carlos Eduardo Rodrigues, que permanecia internado nesta quinta-feira no Hospital Alberto Torres. No domingo (18),Asafe Willian Costa, de 9 anos, foi atingido dentro de um clube em Honório Gurgel, Subúrbio do Rio. Ele morreu nesta quarta-feira (21).
Policiais da Divisão de Homicídios (DH) ouviram testemunhas e buscam imagens de câmeras de segurança que ajudem a descobrir de onde partiu o tiro que matou Larissa. Na terça-feira (20), foi realizada uma reconstituição simulada no local onde a menina foi baleada. Nesta quinta-feira (22), a polícia também fez a reconstituição da morte de Asafe. As duas crianças tiveram os órgãos doados por decisão de familiares. De acordo com a ONG Rio de Paz, pelo menos 13 crianças morreram vítimas de balas perdidas no período entre 2007 e 2015.
Policiais da Divisão de Homicídios (DH) ouviram testemunhas e buscam imagens de câmeras de segurança que ajudem a descobrir de onde partiu o tiro que matou Larissa. Na terça-feira (20), foi realizada uma reconstituição simulada no local onde a menina foi baleada. Nesta quinta-feira (22), a polícia também fez a reconstituição da morte de Asafe. As duas crianças tiveram os órgãos doados por decisão de familiares. De acordo com a ONG Rio de Paz, pelo menos 13 crianças morreram vítimas de balas perdidas no período entre 2007 e 2015.
Outras mortes em 2015
A chegada do ano de 2015 foi recebida com festa na Praia de Copacabana por Tayenne Rodrigues Pereira Abreu, de 22 anos. O que ninguém poderia prever é que ela seria morta com dois tiros no caminho de volta pra casa, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
De acordo com a Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), a polícia trabalha com a hipótese de latrocínio. Segundo testemunhas, Tayenne teria sido abordada por um Gol branco que tinha um adesivo escrito "fé". Um dos criminosos teria puxado a bolsa de Tayenne, que se assustou e foi alvejada.
A chegada do ano de 2015 foi recebida com festa na Praia de Copacabana por Tayenne Rodrigues Pereira Abreu, de 22 anos. O que ninguém poderia prever é que ela seria morta com dois tiros no caminho de volta pra casa, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
De acordo com a Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), a polícia trabalha com a hipótese de latrocínio. Segundo testemunhas, Tayenne teria sido abordada por um Gol branco que tinha um adesivo escrito "fé". Um dos criminosos teria puxado a bolsa de Tayenne, que se assustou e foi alvejada.
No dia 8 de janeiro, Alex Schomaker Bastos, 24 anos, deixava o campus Praia Vermelha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em Botafogo, Zona Sul do Rio, onde estudava. Quando chegou próximo a um ponto de ônibus do bairro, dois homens em duas motos tentaram assaltá-lo. Ele reagiu e foi morto com cinco tiros. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil está investigando o caso.
Sete dias depois de Alex, Patrick Ferreira de Queiroz, de 11 anos, morreu após ser baleado durante um tiroteio envolvendo PMs na Comunidade Camarista Meier, Zona Norte do Rio. De acordo com a 25ª DP (Engenho Novo), o caso foi registrado como homicídio decorrente de intervenção policial. Os policiais foram ouvidos e as armas apreendidas e encaminhadas à perícia. As investigações estão a cargo da 26ª DP (Todos os Santos).
Sete dias depois de Alex, Patrick Ferreira de Queiroz, de 11 anos, morreu após ser baleado durante um tiroteio envolvendo PMs na Comunidade Camarista Meier, Zona Norte do Rio. De acordo com a 25ª DP (Engenho Novo), o caso foi registrado como homicídio decorrente de intervenção policial. Os policiais foram ouvidos e as armas apreendidas e encaminhadas à perícia. As investigações estão a cargo da 26ª DP (Todos os Santos).
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