No próximo dia 15 terá início um das mais importantes missões espaciais dos últimos anos. Neste dia, a nave interplanetária New Horizons iniciará oficialmente a histórica aproximação do planeta anão Plutão, o objeto menos conhecido do Sistema Solar.
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A New Horizons foi lançada há 9 anos, no dia 19 de janeiro de 2006. Naquela ocasião, Plutão ainda era classificado como planeta e ao seu redor giravam três satélites naturais: Caronte, Hidra e Nyx.
O tempo passou e durante a viagem a sonda permaneceu 6 anos dormindo, em estado de hibernação e durante esse tempo muita coisa aconteceu: Plutão foi rebaixado à categoria de planeta anão e outras duas luas foram descobertas ao seu redor: Cérbero, anunciada em julho de 2011 e Estige, no ano seguinte.
Devido à sua pequena massa e grande distância da Terra, Plutão representa um grande desafio tanto para observações terrestres como para naves espaciais, que levam muito tempo para chegar até ele. Nem os telescópios espaciais são capazes de registrar imagens adequadas para estudos.
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Para ganhar velocidade e chegar mais rápido ao seu destino, em 2007 a New Horizons passou nas imediações de Júpiter e aproveitou um pouco de sua energia orbital para ser arremessada com mais velocidade, uma operação conhecida como gravidade assistida, que faz uso de uma lei da física conhecida como conservação de energia.
Em 1980, a sonda Voyager 1 poderia ter visitado Plutão, mas os controladores da NASA optaram por um sobrevoo pela lua de Saturno Titã, o que resultou em uma trajetória incompatível para um estudo do planeta anão.
Atualmente, a New Horizons está a 4.9 bilhões de quilômetros da Terra, enquanto Plutão se encontra a 5 bilhões de quilômetros. Para se ter uma ideia dessa distância, os sinais de rádio emitidos pela sonda levam 272 minutos para chegar até as antenas da Rede do Espaço Profundo, situadas em Camberra (Austrália), Madri(Espanha) e California (EUA).
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A aproximação máxima ocorrerá em 14 de julho de 2015, mas a exploração começa oficialmente em 15 de janeiro, quando a sonda passará a usar sete instrumentos diferentes para estudar a geologia e topografia de plutão e de sua maior lua Caronte. Entre os instrumentos usados no estudo estão dois espectrômetros em ultravioleta e infravermelho, uma câmera compacta multibanda, um telescópio imageador de alta resolução, dois poderosos espectrômetros de partículas e um detector de poeira espacial.
O objetivo será mapear a composição das superfícies e atmosferas e também tentar localizar novas luas ou anéis ao redor do sistema plutoniano.
Plutão e Caronte são às vezes considerados um planeta binário, já que o baricentro de suas órbitas não se encontra em nenhum dos dois objetos, mas no espaço entre eles. É possível que futuramente a UAI, a União Astronômica Internacional, mude novamente a definição de Plutão, dessa vez para planeta anão binário.
Artes: No topo, concepção artística mostra a nave New Horizons nas imediações do Cinturão de Kuiper. Na sequencia, instrumentos a bordo da sonda que serão usados no estudo do planeta anão. Acima, chefe de operações da missão New Horizons, Alice Bowman, junto a Karl Whittenburg, responsável pelas operações da nave. Créditos: Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory, NASA/JPL, Apolo11.com.
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O tempo passou e durante a viagem a sonda permaneceu 6 anos dormindo, em estado de hibernação e durante esse tempo muita coisa aconteceu: Plutão foi rebaixado à categoria de planeta anão e outras duas luas foram descobertas ao seu redor: Cérbero, anunciada em julho de 2011 e Estige, no ano seguinte.
Devido à sua pequena massa e grande distância da Terra, Plutão representa um grande desafio tanto para observações terrestres como para naves espaciais, que levam muito tempo para chegar até ele. Nem os telescópios espaciais são capazes de registrar imagens adequadas para estudos.
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Em 1980, a sonda Voyager 1 poderia ter visitado Plutão, mas os controladores da NASA optaram por um sobrevoo pela lua de Saturno Titã, o que resultou em uma trajetória incompatível para um estudo do planeta anão.
Atualmente, a New Horizons está a 4.9 bilhões de quilômetros da Terra, enquanto Plutão se encontra a 5 bilhões de quilômetros. Para se ter uma ideia dessa distância, os sinais de rádio emitidos pela sonda levam 272 minutos para chegar até as antenas da Rede do Espaço Profundo, situadas em Camberra (Austrália), Madri(Espanha) e California (EUA).
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O objetivo será mapear a composição das superfícies e atmosferas e também tentar localizar novas luas ou anéis ao redor do sistema plutoniano.
Plutão e Caronte são às vezes considerados um planeta binário, já que o baricentro de suas órbitas não se encontra em nenhum dos dois objetos, mas no espaço entre eles. É possível que futuramente a UAI, a União Astronômica Internacional, mude novamente a definição de Plutão, dessa vez para planeta anão binário.
Artes: No topo, concepção artística mostra a nave New Horizons nas imediações do Cinturão de Kuiper. Na sequencia, instrumentos a bordo da sonda que serão usados no estudo do planeta anão. Acima, chefe de operações da missão New Horizons, Alice Bowman, junto a Karl Whittenburg, responsável pelas operações da nave. Créditos: Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory, NASA/JPL, Apolo11.com.
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